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Como o suco da beterraba aumenta a força muscular?

Isso acontece graças ao nitrato dietético, que se concentra em nossos músculos durante o exercício físico

Por Diego Alejandro
Atualizado em 26 jan 2023, 20h34 - Publicado em 24 jan 2023, 19h33

Embora seja bem conhecido que o nitrato dietético, encontrado no suco da beterraba, melhora o exercício, tanto de resistência quanto o de alta intensidade, ainda se tem muito o que aprender sobre as causas e como nosso corpo converte esse recurso ergogênico em óxido nítrico, usado pelas células para aumentar o desempenho. 

Para ajudar a preencher essa lacuna, pesquisadores da Universidade de Exeter e dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos rastrearam a distribuição de nitrato ingerido na saliva, sangue, músculo e urina de dez voluntários saudáveis, que foram solicitados a realizar exercícios máximos para as pernas. A equipe queria descobrir em que lugar do corpo o recurso se tornava ativo.

Uma hora após a ingestão do nitrato, os participantes realizaram 60 contrações do quadríceps – um dos músculos da coxa – na intensidade máxima durante cinco minutos, em uma máquina de exercícios.

Durante a atividade, a equipe de pesquisadores encontrou um aumento significativo nos níveis de nitrato no músculo. Também descobriu que esse aumento causou um crescimento na força muscular de 7%, em comparação aos participantes que tomaram um placebo.

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“Nossa pesquisa já forneceu um grande corpo de evidências sobre as propriedades de melhoria do desempenho do nitrato dietético. De forma empolgante, este último estudo fornece a melhor evidência até o momento”, disse Andy Jones, professor de Fisiologia Aplicada da Universidade de Exeter, no Reino Unido.

Estudos anteriores haviam encontrado um aumento de nitrato nos tecidos e fluidos corporais após a ingestão do produto. Ao usar um rastreador, os pesquisadores foram capazes de avaliar com precisão em que lugar o nitrato é ativo e aumentado, além de lançar uma nova luz sobre como o nitrato que consumimos é usado para melhorar esse desempenho no exercício físico.

“Esses resultados têm implicações significativas não apenas para o campo da atividade física, mas possivelmente para outras áreas médicas, como aquelas voltadas para doenças neuromusculares e metabólicas relacionadas à deficiência de óxido nítrico”, concluiu Barbora Piknova, cientista nos Institutos Nacionais de Saúde.

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