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Buscas sobre saúde na internet explodem no país

Entre os assuntos mais procurados estão alimentação e emagrecimento

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 nov 2016, 16h58

A internet, os smartphones e dispositivos pessoais revolucionaram a vida das pessoas de muitas maneiras e agora essa tendência chega à área da saúde. De acordo com a pesquisa Jornada Digital do Paciente, realizada pelo Minha Vida, empresa que desenvolve produtos digitais relacionados à saúde, 94% dos respondentes buscam informações sobre saúde na internet – em buscadores como o Google ou em sites especializados. A televisão ficou em segundo lugar como fonte de informação sobre saúde, com 52%, e as revistas em terceiro (44%).

Segundo Daniel Wjuniski, CEO e sócio-fundador do Minha Vida, a pesquisa já é realizada há quatro anos e busca identificar as necessidades, percepções e hábitos de saúde dos usuários.

Embora se busque muitas informações sobre saúde, os tópicos mais procurados são alimentação, doenças, sintomas, emagrecimento e tratamentos.  Em relação à faixa etária, os mais jovens usam o “Dr. Google” muito mais que os mais velhos e as mulheres mais do que os homens.

Ainda de acordo com o levantamento, realizado com 3.800 pessoas, 78,3% dos respondentes afirmaram buscar informações sobre saúde na internet antes e depois de uma consulta médica. A prática é maior entre jovens e mostra que hoje o paciente não se contenta apenas com as informações passadas pelo médico, mas busca informações que reafirmem esse posicionamento – a maioria das buscas acontece após a consulta. Apesar disso, quando se fala de tratamento e medicamentos, felizmente a indicação médica prevalece.

A pesquisa também analisou os hábitos de pessoas com e sem plano de saúde no uso de novas tecnologias para questões de saúde. Os resultados mostraram que pessoas com plano são mais abertas a essas ferramentas em comparação com as sem plano. Por exemplo, quando se trata de marcar consultas pela internet, cerca de 28% das pessoas com plano de saúde afirmaram já ter agendado, contra 15% entre as sem plano. Os usuários de plano também têm um hábito maior de manter contato com seu médico via WhatsApp: 23% contra 11% entre os sem plano.

Em relação a compras pela internet, em média 3 entre 10 entrevistados já utilizaram esse meio para comprar medicamentos. A rejeição do canal para essa função é maior entre os mais velhos e entre as classes mais baixas.

Já sobre o uso de aplicativos de saúde, a liderança é daqueles voltados para o emagrecimento e em segundo lugar aplicativos voltados para a prática de exercícios físicos em casa. Como já era de se esperar, o uso dessas ferramentas é maior entre os mais jovens e em classes mais altas, exceto pelo pedômetro (utilizado para contar passos), que é pouco conhecido entre os mais jovens. Surpreendentemente, na comparação entre os sexos, os homens usam mais aplicativos de saúde que as mulheres.

Os resultados da pesquisa mostram a função empoderadora da internet, mas também ilustram como as pessoas confiam nessa fonte. No entanto, ainda é preciso cuidado ao procurar informações on-line, principalmente no que diz respeito a doenças e tratamentos.

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