Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Atividade física pode desacelerar a perda de memória em pessoas com Alzheimer

Novo estudo concluiu que exercícios regulam a ação de um hormônio que, em quantidades adequadas, protege as células nervosas

Por Da Redação
25 jan 2013, 10h28
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Uma série de pesquisas já apontou para a relação entre a prática de atividade física e um menor risco de Alzheimer ou então sintomas menos severos da doença. Agora, um novo estudo da Universidade de Nottingham, na Grã-Bretanha, descobriu um dos mecanismos que podem ser responsáveis por essa relação. De acordo com o trabalho, um hormônio produzido em quantidades saudáveis durante o exercício moderado, como ao longo de uma caminhada rápida, por exemplo, tem um efeito protetor sobre as células nervosas e pode proteger a memória de um paciente com Alzheimer. As conclusões foram publicadas na edição deste mês do periódico Journal of Alzheimer’s Disease.

    Publicidade

    O hormônio apontado pelos autores desse estudo como um possível aliado das pessoas que têm doença de Alzheimer é o hormônio liberador de corticotrofina (CRF, sigla em inglês). Essa substância é responsável por desencadear o processo de stress no organismo de um indivíduo e é encontrada em grandes quantidades em pessoas que têm problemas como ansiedade ou depressão. No entanto, níveis normais do hormônio são benéficos à saúde, já que, de acordo com os pesquisadores, ajudam na sobrevivência das células nervosas e na atividade cerebral. Pessoas com Alzheimer, porém, apresentam baixos níveis da substância.

    Publicidade

    Leia também:

    Exercícios físicos atenuam sintomas de Parkinson e Alzheimer

    Publicidade

    Testes – A equipe responsável por essa nova pesquisa testou, em camundongos com Alzheimer, uma droga experimental que impede o hormônio liberador de corticotrofina de ligar-se ao receptor CRFR1, o que acaba bloqueando a ação do hormônio. Com isso, os pesquisadores observaram que os animais apresentaram uma resposta anormal ao stress.

    Continua após a publicidade

    Os autores, então, submeteram parte dos camundongos a uma rotina de exercícios físicos moderados. Esses animais, segundo o estudo, conseguiram restaurar a atividade normal do hormônio liberador de corticotrofina, permitindo que ele surtisse um efeito protetor sobre a memória. Isso aconteceu porque as atividades físicas aumentaram a densidade das sinapses, os pontos de contato entre os neurônios que permitem a comunicação entre eles e cuja redução está associada aos sintomas do Alzheimer.

    Publicidade

    De acordo com Marie-Christine Pardon, que coordenou o estudo, esses resultados mostram que a atividade física não só pode desacelerar o processo de perda de memória em pessoas com Alzheimer, mas também é capaz de melhorar a resposta desses indivíduos ao stress.

    David Schlesinger, pesquisador no Instituto do Cérebro do Hospital Albert Einstein fala sobre a doença de Alzheimer. Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo

    Publicidade

    O que é a doença de Alzheimer?

    Como o Alzheimer afeta a nossa memória?

    Publicidade

    Existe alguma causa específica para o Alzheimer?

    O Alzheimer é hereditário?

    Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo

    Continua após a publicidade

    Existe alguma doença que possa desencadear o Alzheimer?

    Quais são os principais sintomas?

    Com qual idade começam a aparecer os primeiros sintomas?

    Existe algum exame que possa detectar a doença precocemente?

    Vitaminas ou alimentos podem proteger contra a doença?

    É possível se prevenir contra a doença?

    Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo

    Existe cura para o Alzheimer?

    Quais são os tratamentos mais promissores?

    Como as células-tronco podem mudar o tratamento da doença no futuro?

    Qual o tratamento mais utilizado hoje em dia?

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.