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WhatsApp notifica agências que fazem disparos em massa no aplicativo

A empresa informou que investiga a suposta ação de empresas para custear envios de mensagens anti-PT

Por Estadão Conteúdo 19 out 2018, 14h53

WhatsApp notificou nesta sexta-feira quatro agências suspeitas de fazer envios irregulares em massa no WhatsApp durante o período eleitoral. Contas envolvidas na prática também foram banidas. A empresa informou ainda que investiga a suposta ação de empresários que apoiam o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) para custear disparos no aplicativo de mensagens contra Fernando Haddad (PT), rival do capitão no segundo turno presidencial. O caso foi revelado pela Folha de S.Paulo.

Segundo o WhatsApp, o comportamento das agências notificadas fere as regras do aplicativo. O envio de mensagens com conteúdo eleitoral não é ilegal. Para isso, é necessário que os candidatos entreguem os telefones e uma lista de apoiadores que voluntariamente cederam seus dados. No entanto, há a suspeita de que as agências venderam bases de usuários de terceiros, segmentadas por região e perfil, de origem desconhecida – o que é ilegal.

A empresa afirmou que “tem proativamente banido centenas de contas durante o período das eleições brasileiras”. “Temos tecnologia de ponta para detecção de spam que identifica contas com comportamento anormal ou automatizado, para que não possam ser usadas para espalhar spam ou desinformação”, diz nota divulgada pelo aplicativo.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, os disparos de milhões de mensagens são comprados por empresas que apoiam o candidato por até 12 milhões de reais. A reportagem afirma que os preços variam de oito a doze centavos por mensagem para contatos de bases de dados fornecidas pelo candidato e das agências que prestam esse tipo de serviço. O jornal informou nesta sexta-feira que o WhatsApp enviou uma notificação judicial para as agências Quickmobile, Yacows, Croc services e SMS Market, determinando o encerramento do envio de mensagens em massa e o fim do uso de números de celulares obtidos na internet.

Contas bloqueadas

A empresa também baniu as contas de WhatsApp relacionadas a essas agências. Nesta sexta, o senador eleito pelo Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro (PSL) reclamou de perseguição do aplicativo por ter sua conta bloqueada. “A perseguição não tem limites! Meu WhatsApp, com milhares de grupos, foi banido DO NADA, sem nenhuma explicação! Exijo uma resposta oficial da plataforma”, escreveu o filho do presidenciável do PSL.

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Sobre o envio em massas de mensagens via o aplicativo, o WhatsApp afirmou que está comprometido em reforçar suas políticas para proteger a experiência do consumidor. “No mundo, o limite de membros para grupos é 256 pessoas. Para encaminhamento de mensagens, há um limite global de vinte mensagens (exceto na Índia, onde o limite são cinco mensagens)”, informa a nota.

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