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PSB entra com ação no Conselho de Ética contra deputado tatuado

Representação protocolada pelo partido tem como base a acusação de assédio sexual que uma jornalista fez contra Wladimir Costa (SD-PA)

Por Da Redação
Atualizado em 9 ago 2017, 15h43 - Publicado em 9 ago 2017, 15h23

O PSB ingressou nesta quarta-feira com uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra o deputado federal Wladimir Costa (SD-PA), por quebra de decoro parlamentar. A ação toma como base uma acusação de assédio sexual que uma jornalista fez contra Costa, famoso por ter feito uma tatuagem com o nome do presidente Michel Temer (PMDB), de quem é um fiel aliado.

A acusação contra Costa partiu de Basília Rodrigues, da rádio CBN, após um jantar que reuniu Temer e políticos da base aliada, na véspera da votação da denúncia por corrupção passiva no plenário da Câmara. Em relato no Facebook, a jornalista disse ter perguntado ao deputado se a tatuagem em homenagem a Temer era permanente ou de henna. Basília também questionou se Costa poderia mostrá-la. “Para você, só se for o corpo inteiro”, respondeu o político.

Após a repercussão do caso, Costa compartilhou em seu perfil no Facebook quatro fotos de Basília, seguidas de um texto com insultos sexistas. O deputado justificou que a resposta dada à jornalista não tinha conotação sexual e fazia referência às sete tatuagens que tem pelo corpo.

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“A atitude vexaminosa e reprovável do deputado, além de ofensiva à profissional e cidadã Basília Rodrigues, expôs a Câmara dos Deputados e contribui para a deterioração da sua imagem institucional perante a sociedade, ocasionando uma quebra de confiança e credibilidade nas instituições democráticas”, diz a ação do PSB, assinada por Carlos Siqueira, presidente da sigla.

Histórico

Costa também foi flagrado pelo fotógrafo Lula Marques tecendo uma conversa em linguagem vulgar, via Whatsapp, em plena votação da denúncia contra Temer. “Mostra a tua bunda, afinal não são suas profissões que a destacam como mulher, é sua bunda. Vai lá, põe aí, garota”, disse o deputado para uma interlocutora desconhecida.

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Não apenas isso: ele também participou da confusão ao levar um pixuleco para o plenário. O boneco inflável com a caricatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com roupa de presidiário acabou esvaziado com uma mordida do deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

Aos 53 anos, no quarto mandato na Câmara, Wlad, nome com o qual se tornou popular como vocalista de banda de tecnobrega e locutor de rádio em Belém, integrava a tropa de choque de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) quando, na última hora, diante da derrota certa, votou pela cassação do mandato do ex-presidente da Casa.

Por conta de recursos não contabilizados, Costa teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em julho de 2016, mas se mantém no cargo porque aguarda julgamento de recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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