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PMDB segura CPI contra Palocci e faz Planalto refém

Partido firma pacto com rebeldes para evitar investigação; dirigentes avisam Dilma que não aceitam retaliações por causa do Código Florestal

Por Da Redação
28 Maio 2011, 10h22

Pressionado pelo Planalto, o PMDB fez um pacto temporário com sete senadores rebeldes da sigla para evitar que sejam favoráveis à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, deixando o Palácio do Planalto totalmente refém dos humores do partido. Dirigentes da sigla aproveitaram, ainda, para avisar a presidente Dilma Rousseff que não aceitarão retaliações por terem confrontado o governo na votação do Código Florestal.

Na aritmética da pressão, se os sete senadores peemedebistas, que normalmente divergem da orientação da cúpula do partido, se somarem aos 19 senadores de oposição (PSDB, DEM, PPS e PSOL) e demais insatisfeitos da base, a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito contra Palocci passa a ser factível. São necessárias pelo menos 27 assinaturas na Casa para abrir uma investigação.

“Se contemporizando já está difícil, não é hora de colocar combustível nessa relação. Não dá para aceitar isso”, diz um cacique do partido, sobre as ameaças verbalizadas por Palocci nesta semana ao vice-presidente da República, Michel Temer, de demitir ministros do PMDB diante de infidelidade do partido na votação do Código Florestal.

Ameaça – Segundo informação do jornal O Estado de S. Paulo, no dia da votação do código, Palocci telefonou para Temer e deu o duro recado de Dilma. Palocci teria insistido ainda sobre a possibilidade de demissão do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, indicação pessoal de Temer. O vice-presidente interpretou a ação como ameaça.

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Temer tomou café da manhã, nesta quinta-feira, no Palácio do Jaburu, quando juntou os sete peemedebistas incomodados como governo Dilma: Jarbas Vasconcelos (PE), Roberto Simon (RS), Luiz Henrique (SC), Casildo Maldaner (SC), Ricardo Ferraço (ES), Waldemir Moca (MS), Eduardo Braga (AM).

Eles se comprometeram a não assinar o requerimento da CPI. No entanto, houve uma fuga, porque Jarbas assinou. Mesmo assim, Palocci ligou no final da tarde desta sexta-feira para Temer e agradeceu pelo serviço de contenção política.

(com Agência Estado)

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