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PF indicia Aécio sob suspeita de desvios em obras de sede do governo de MG

Outras 11 pessoas também são acusadas por supostos desvios e irregularidades na construção do complexo da Cidade Administrativa

Por Da Redação 7 Maio 2020, 21h49
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  • A Polícia Federal em Minas Gerais indiciou na tarde desta quinta-feira, 7, o deputado estadual Aécio Neves (PSDB-MG), além de outras 11 pessoas por supostos desvios e irregularidades na construção do complexo da Cidade Administrativa, sede do governo do estado, em Belo Horizonte.

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    O grupo foi acusado de corrupção passiva e ativa, desvio de recursos públicos e falsidade ideológica. Os onze indiciados ao lado de Aécio Neves são representantes das empreiteiras envolvidas, mas não tiveram os nomes divulgados.

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    De acordo com o relatório da PF, entregue à Justiça Estadual, o processo de licitação foi dirigido para que um grupo de empreiteiras vencesse a licitação. Há, ainda, indícios de desvio de recursos públicos através de contratações fictícias, cujas prestações de serviços não foram executadas na obra. A investigação apontou que o prejuízo aos cofres públicos totalizaram quase R$ 747 milhões.

    Inicialmente, a construção da Cidade Administrativa foi orçada em R$ 900 milhões. O Tribunal de Contas do Estado afirma que o custo da obra passou de R$ 1,8 bilhão.

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    A investigação da PF, iniciada em 2017 com base em fatos relatados por executivos e funcionários da empreiteira Odebrecht em delação premiada, apurou o processo de licitação, contratações e execução das obras do complexo, ocorridos entre 2007 e 2010, na gestão de Aécio Neves no estado.

    Por meio de nota, a defesa de Aécio Neves diz que a conclusão da Polícia Federal é absurda e contraria investigações da própria corporação. “A obra foi acompanhada por auditoria independente e seu edital apresentado ao TCE (Tribunal de Contas do Estado) e ao Ministério Público que não apontaram qualquer irregularidade. Sequer os aditivos de preço autorizados por lei foram praticados à época. A defesa confia que a Justiça comprovará o absurdo da acusação”, diz o texto.

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