Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mulher de Cabral é alvo de condução coercitiva

Adriana Ancelmo é suspeita de lavagem de dinheiro por meio do seu escritório de advocacia

Por Da redação
Atualizado em 17 nov 2016, 10h14 - Publicado em 17 nov 2016, 09h06
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A mulher do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), Adriana Ancelmo, foi alvo de condução coercitiva na manhã desta quinta-feira para prestar depoimentos. Cabral, preso preventivamente na Operação Calicute, já está na sede da PF do Rio. Ele deixou o prédio em que mora na zona sul do Rio sob gritos de “bandido” e “ladrão”. Policiais usaram spray de pimenta para dispersar os manifestantes, que se colocaram em frente ao carro da Polícia Federal.

    Publicidade

    Adriana é suspeita de lavagem de dinheiro por meio do seu escritório de advocacia. O prejuízo estimado pelas ações ilícitas é superior a 220 milhões de reais. O esquema de corrupção aponta pagamento de propina de 5% a 6% para a execução de obras no Rio de Janeiro, incluindo a reforma do Maracanã, no período do governo de Cabral. No âmbito da 37ª fase da Operação Lava Jato, o Ministério Público Federal havia pedido a prisão temporária – com duração de até cinco dias – de Adriana. O juiz da 7ª Vara Federal do Rio Marcelo da Costa Bretas autorizou apenas a condução coercitiva de Adriana

    Publicidade

    LEIA TAMBÉM:
    Os rolos de Sérgio Cabral no comando do Rio
    A vida política de Sérgio Cabral

    O escritório de advocacia

    Em 2013, VEJA revelou que o o escritório da qual a advogada era sócia-proprietária, Coelho & Ancelmo Advogados Associados, experimentou um crescimento espetacular entre 2007 e 2013. De três profissionais e 500 processos em carteira, saltou para um empreendimento com vinte advogados e cerca de 10.000 ações. A receita do escritório era de 2,1 milhões de reais em 2006 e foi para 9,5 milhões em 2012.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O elemento mais forte de suspeição deriva do fato de que, antes de Cabral tomar posse, o escritório de Adriana tinha apenas 2% de seu faturamento vindo de concessionárias e prestadoras de serviço ao governo do Rio. Agora, 60% da receita vem de honorários recebidos por serviços prestados a empresas que, direta ou indiretamente, dependem de dinheiro público guardado no cofre do qual Cabral tem a chave.

    Na lista de clientes de Adriana, constavam, à época, a MetrôRio, concessionária estadual do metrô, a Supervia, que administra os trens urbanos e o teleférico do Complexo do Alemão, a Telemar, a principal acionista da Oi, a Light, de energia, e fornecedoras de serviços de segurança (Facility) e saúde (Amil).

    Publicidade

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.