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MP denuncia três mulheres por esquartejamento de motorista

Trio confessou participação no caso. Elas podem responder pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, destruição e ocultação de cadáver e fraude processual

Por Andressa Lelli
23 jul 2014, 16h40

O Ministério Público de São Paulo informou nesta quarta-feira que ofereceu denúncia contra as três mulheres que confessaram participação no esquartejamento do motorista Álvaro Pedroso, de 55 anos, em São Paulo. Elas estão atrás das grades desde 27 de junho, quando a Justiça decretou a prisão temporária do trio por 30 dias. O MP informou ainda que encaminhou pedido de prisão preventiva – sem prazo estipulado para soltura – das três mulheres. Se a Justiça aceitar a denúncia, elas se tornarão rés por homicídio triplamente qualificado, destruição e ocultação de cadáver e fraude processual.

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A polícia investiga o caso desde o dia 23 de março deste ano, quando foram localizados sacos plásticos contendo pedaços do corpo do motorista, até então não identificado, espalhados pelo bairro de Higienópolis. O primeiro saco foi encontrado por um catador de papel entre as ruas Sabará e Sergipe. Cinco dias depois, uma cabeça foi achada na Praça da Sé por um morador de rua. A família de Pedroso reconheceu a cabeça no dia 2 de abril. As três mulheres foram presas em 27 de junho e confessaram o crime três dias depois.

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De acordo com o promotor Tomas Busnardo Ramadan, a mandante do assassinato foi Marlene Gomes, que seria garota de programa e é apontada como amante do motorista. De acordo com o MP, o crime teria sido motivado porque Pedroso rompeu o relacionamento de sete anos com Marlene – e deixou de dar dinheiro a ela.

Segundo o promotor, Marlene teve ajuda de outras duas colegas, também garotas de programa: Francisca Aurilene Correia de Silva e Marcia Maria de Oliveira. Imagens de câmeras de segurança mostram três mulheres com um carrinho de compras no dia do crime. O mesmo carrinho foi encontrado dias mais tarde com um morador de rua, que confessou ter aceitado 30 reais para espalhar pela região sacolas plásticas contendo partes do corpo da vítima.

De acordo com o MP, Pedroso morreu em decorrência de um traumatismo crânio-encefálico, após ser golpeado diversas vezes na cabeça pelas três mulheres. A vítima não teria conseguido se defender porque estava em elevado estado de embriaguez. O promotor informa que o esquartejamento e a desova de diferentes partes do corpo divididas em sacos plásticos caracterizam destruição e ocultação de cadáver. Já a denúncia de fraude processual se deve ao fato de Marlene ter removido as pontas dos dedos do cadáver, para dificultar sua identificação.

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