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Líder do PSL na Câmara reconhece falta de estratégia do governo na CCJ

Delegado Waldir disse que partidos do centrão jogaram Guedes 'na cova dos leões' na audiência de ontem. Ele também critica o líder do governo na Câmara

Por Estadão Conteúdo 4 abr 2019, 18h31

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), fez nesta quinta-feira, 4, duras críticas à articulação política do governo, reconheceu que faltou estratégia da base aliada na audiência pública com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, ontem, e apontou o dedo para aqueles que, segundo ele, jogaram Guedes “na cova dos leões”: os partidos do centrão.

Waldir afirma que, embora seja líder do partido do presidente Jair Bolsonaro, não tem atribuição de líder do governo e que não foi procurado por ninguém para ajudar a traçar estratégias de atuação na sessão de quarta-feira. A participação de Paulo Guedes na CCJ teve bate-bocas e acabou após uma discussão entre o ministro e o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), que chamou Guedes de “tchutchuca”.

“Quem colocou o Guedes na cova dos leões não foi o Delegado Waldir. Quem colocou foram os partidos que podem fazer a base, o Centrão, sob o comando do Rodrigo Maia. Não fui eu que coloquei ele na cova dos leões”, disse Waldir.

O líder do PSL ainda criticou, sem citá-lo, o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), que teve atuação tímida na sessão. “Para isso existe liderança do governo. Se está havendo críticas, tem que ser críticas direcionadas a quem tem essa atribuição”, disparou. “Se eu vou lá, articulo e monto uma estratégia, eu estou tomando uma atribuição do líder do governo. Não posso cumprir uma missão que não é minha”, acrescentou.

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Paulo Guedes passou as primeiras cinco horas da audiência sendo questionado pela oposição. A lista de inscritos iniciada na semana passada, com predominância da oposição entre os primeiros requerimentos, foi mantida por acordo. “Não foi feita alteração da lista. Eu não posso responder por uma atribuição que não é minha”, disse Waldir.

“Agora, a todo momento na comissão, quando havia qualquer alteração dos partidos da oposição, quem bateu na mesa, quem protegeu o Guedes pessoalmente fui eu. E toda essa estratégia é da liderança do governo”, acrescentou.

O líder do PSL disse que buscou fazer intervenções duras, mas “quando podia”, porque não tinha tempo. Quem fala pela liderança do governo geralmente tem mais tempo que os demais – na audiência desta quinta, por exemplo, o deputado Darcísio Perondi (MDB-RS), que é vice-líder, falou em nome do posto por mais de 10 minutos.

“A estratégia é do governo, integralmente. Em nenhum momento fui procurado pelo governo para definir estratégia na comissão. Meus parlamentares estavam lá. Todos inscritos”, afirmou Waldir.

O líder do PSL não quis comentar a ausência da líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP). “É problema do governo. Nós somos PSL liderança. E eu estava lá, protegi o ministro das agressões”, afirmou.

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Para Delegado Waldir, o ministro estava “extremamente tranquilo” e sendo respeitoso enquanto a oposição ainda o tratava de maneira respeitosa. “Mas a oposição fez questão de terminar o evento, eles não aguentavam mais ser torturados. Eles estavam sendo torturados pelas verdades que ele (Guedes) estava dizendo”, avaliou.

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