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PSL avalia Janaina, Joice ou Datena para prefeitura de SP

Pelo menos nove partidos já têm pré-candidatos para as eleições municipais de 2020 na capital paulista

Por Da Redação 4 abr 2019, 11h44

O PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, mapeia potenciais candidatos à Prefeitura de São Paulo para a disputa municipal de 2020. São citados a deputada e líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann, a deputada estadual Janaina Paschoal e o apresentador José Luiz Datena, que recebeu um convite para se filiar ao partido. Atualmente, o PSL é o segundo maior partido da Câmara, com 54 parlamentares — atrás do PT, que tem 55. Na Assembleia Legislativa de SP, entretanto, a legenda tem a maior bancada, com 15 deputados.

“Nosso esforço é para lançar candidaturas em todos os municípios. É orientação do diretório nacional”, disse Major Olimpio, presidente do partido em São Paulo. Por uma determinação da Executiva, todos as convenções municipais terão de ser submetidas ao diretório estadual. “Há uma corrida da classe política para se apropriar da marca PSL nas cidades”, disse. Segundo ele, a sigla pode realizar prévias para definir um nome.

Em São Paulo, pelo menos nove partidos já têm pré-candidatos. Como comparação, na mesma época em 2015, as articulações internas estavam mais atrasadas e apenas quatro nomes estavam na disputa: Celso Russomanno (PRB), o então prefeito Fernando Haddad (PT), Andrea Matarazzo (PSDB) e Marta Suplicy (MDB).

Liderado pelo ex-ministro Gilberto Kassab, o PSD já bateu o martelo e vai lançar o ex-vereador Andrea Matarazzo. O PSB vai apostar no ex-governador Márcio França e o PRB planeja investir novamente em Celso Russomanno. O MDB cogita convocar o ex-ministro Henrique Meirelles, enquanto o PSDB vai jogar suas fichas na reeleição de Bruno Covas. O PT está dividido entre Ana Estela Haddad, Eduardo Suplicy e Aloizio Mercadante e o PDT quer lançar Tabata Amaral.

Nova regra

A proposta de emenda à Constituição do Senado que acabou com a possibilidade de coligações proporcionais tornou menos atraente a formação de alianças nas campanhas majoritárias e antecipou a corrida dos partidos em busca de nomes para disputar o Executivo. A mudança na legislação já tem reflexo direto nas eleições municipais de 2020, as primeiras sob a nova regra.

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Na capital paulista, partidos com pouca ou nenhuma tradição na disputa municipal tentarão a sorte nas urnas. É o caso, por exemplo, do PCdoB. Após se coligar com o PT em todas as eleições desde a redemocratização, a legenda vai lançar pela primeira vez um candidato. Dois nomes estão na disputa: o deputado federal Orlando Silva e a ex-vice-prefeita Nádia Campeão.

Segundos analistas e dirigentes partidários, com o novo modelo, as legendas sem candidatos fortes para o Executivo municipal não poderão mais pegar “carona” nos votos da coligação para vereador. Até 2018, os deputados federais, estaduais e vereadores eram eleitos no modelo proporcional. A distribuição das vagas era, portanto, feita por um cálculo com base nos votos da coligação.

Dessa forma, puxadores de voto como o palhaço Tiririca (PR) ajudavam a eleger políticos de menor expressão de outros partidos coligados. As legendas com nomes competitivos, por sua vez, aceitavam o acordo em troca do tempo de televisão e muitas vezes perdiam vagas no Parlamento.

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“Acredito que em 2020 vai haver o maior número de candidatos a vereador da história. Deve aumentar muito também o número de candidaturas majoritárias. A partir do ano que vem, cada partido vai contar apenas com seus próprios recursos. É muito melhor lançar um candidato, porque isso repercute no proporcional”, disse o advogado Anderson Pomini, especialista em direito eleitoral e ex-secretário de Justiça da capital.

Para o sociólogo Rodrigo Prando, professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, mesmo partidos pequenos vão lançar candidatos. “A candidatura a prefeito vai tentar cacifar e dar apoio aos candidatos a vereador. Será uma eleição muito pulverizada”, afirmou.

(Com Estadão Conteúdo)

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