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Bolsonaro volta a criticar vacinas, mas promete AstraZeneca neste sábado

‘Passou pela Anvisa, eu não tenho mais o que discutir. Eu tenho que distribuir’, disse a apoiadores; carga da Índia deve chegar na noite desta sexta-feira

Por Camila Nascimento Atualizado em 22 jan 2021, 14h04 - Publicado em 22 jan 2021, 13h32

O presidente Jair Bolsonaro disse novamente nessa sexta-feira, 22, a um grupo de apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, que as vacinas AstraZeneca/Oxford e da CoronaVac contra a Covid-19, aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em caráter emergencial, não têm comprovação científica — o que não é verdade. Apesar disso, anunciou que a distribuição dos 2 milhões de doses da AstraZeneca que estão vindo da Índia devem começar a ser distribuídas a partir deste sábado, 23.

“Passou pela Anvisa, eu não tenho mais o que discutir. Eu tenho que distribuir a vacina. E nós distribuímos no prazo programado de um dia antes. Pode ter certeza de que a Aeronáutica está aí, pronta para servir ao Brasil mais uma vez. E essa vacina, se chegar hoje à noite, amanhã mesmo começa a chegar aos seus destinos”, acrescentou.

Apesar de o presidente ter tido que ficou sabendo do envio do lote da Índia pela imprensa internacional, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, divulgou que a previsão é que os imunizantes cheguem nesta sexta-feira às 18h ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, depois de mais uma semana de atraso. Pazuello e Nisia Trindade, presidente da Fiocruz — instituto que irá produzir a vacina da AstraZeneca no Brasil — irão receber as doses vindas da Índia no Rio de Janeiro, às 22h.

O presidente voltou a colocar em dúvida a eficácia e a segurança das vacinas. “O que eu tenho observado é que ainda tem muita gente que tem preocupação com a vacina. E deixo bem claro: ela é emergencial. Eu não posso obrigar ninguém a tomar vacina, como um governador há um tempo atrás falou que ia obrigar. Eu não sou inconsequente a esse ponto”, disse Bolsonaro, referindo-se ao seu adversário João Doria (PSDB), governador de São Paulo e primeiro a começar a vacinação no Brasil com a CoronaVac no último domingo, 17.

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“Ela (vacina) tem que ser voluntária. Afinal de contas, não está nada comprovado ainda cientificamente. E peço que o pessoal leia, que não é bula, mas eu chamo de bula, os contratos com as empresas para tomar pé de até onde chegaram as pesquisas e porque não se concluiu ainda que é uma vacina perfeitamente eficaz. Pelo que tudo indica, segundo a Anvisa, ela vai ajudar que casos graves não ocorram no Brasil”, afirmou sobre o antígeno.

A CoronaVac e o fármaco de Oxford tiveram a sua taxa de eficácia global de 50,38% e 70,4%, respectivamente, confirmadas pela Anvisa.

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