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Bolsonaro diz que estava ‘acamado’ em campanha e nega caixa 2

'Por que me acusam que eu fiz campanha com caixa 2? Eu não fiz campanha. Não anunciei em jornal nenhum, não fiz uma passeata', disse presidente

Por Da Redação 9 out 2019, 02h24

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta terça-feira 8, que não pode ser acusado de ter usado caixa 2 na eleição do ano passado, porque nem mesmo fez campanha e estava “acamado” após ataque a faca que sofreu.

“Essa semana me colocaram como corresponsável por problemas em Minas Gerias. Não tenho nada a ver. Imagina se eu for responsável por 2 mil candidatos no Brasil”, disse ao falar rapidamente na chegada ao Palácio da Alvorada. “Outra, eu estava acamado, estava com um saco do lado aqui.”

Bolsonaro foi atacado a faca durante uma caminhada de campanha em Juiz de Fora (MG). O autor do ataque, Adélio Bispo, foi absolvido pela Justiça por ser considerado inimputável devido a problemas mentais, ao mesmo tempo que foi determinado que ele permaneça em instituição psiquiátrica por tempo indeterminado.

“Não fiz campanha, como é que me acusam? Por que me acusam que eu fiz campanha com caixa 2? Eu não fiz campanha. Não anunciei em jornal nenhum, não fiz uma passeata, não fiz nada.”

No domingo, o jornal Folha de S.Paulo noticiou que depoimento dado à PF e planilha sugerem que dinheiro do esquema de Minas Gerais foi desviado por caixa 2 às campanhas do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio e do presidente.

O caso, em que mulheres teriam sido listadas como candidatas apenas para cumprir a cota exigida por lei e teriam sido usadas para viabilizar o recebimento de recursos do fundo partidário, envolve o ministro do Turismo, Álvaro Antônio, presidente do PSL de Minas Gerais e denunciado na semana passada pelo Ministério Público do Estado.

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Demonstrando irritação com os jornalistas, Bolsonaro perguntou qual seria o interesse em “desgastá-lo o tempo todo”. “Cada vez que eu falo é um problema”, reclamou.

Ao ser perguntado sobre o que quis dizer ao falar a um apoiador, hoje pela manhã, que esquecesse o PSL, seu partido, e o presidente da sigla, Luciano Bivar, que estaria “queimado”, Bolsonaro encerrou a entrevista.

(Com Reuters)

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