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Bolsonaro cancela ida de ministro à posse de Fernández na Argentina

Brasil não terá nenhum representante do alto escalão do governo federal na cerimônia em que Mauricio Macri empossará o seu sucessor na presidência

Por Da Redação
Atualizado em 8 dez 2019, 22h34 - Publicado em 8 dez 2019, 19h05
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  • O presidente Jair Bolsonaro desistiu de enviar o ministro da Cidadania, Osmar Terra, para a posse do presidente argentino Alberto Fernández, marcada para a terça-feira, 10. Com a decisão de Bolsonaro, o Brasil não terá nenhum representante do alto escalão do governo federal na cerimônia que marca a troca do Poder Executivo no vizinho sul-americano. A informação foi divulgada pelo jornal argentino Clarín e foi confirmada pela VEJA.

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    O representante brasileiro será o embaixador na Argentina, Sérgio França Danese. O país é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil e voltará a ser presidida por um político de esquerda. Fernández foi escolhido pela população para suceder Mauricio Macri, que tem uma plataforma de governo liberal e com quem Bolsonaro mantém boa relação. A ex-presidente Cristina Kirchner ocupará o cargo de vice-presidente na gestão de Fernández.

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    Terra tinha encontros marcados com Macri e Fernández. A relação diplomática entre Brasil e Argentina ficou tensa desde que Bolsonaro e Fernández passaram a trocar provocações publicamente. Há o temor de que a crise possa influenciar nos negócios que os dois países mantêm.

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    Na última semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, esteve na Argentina para tentar acalmar os ânimos. Maia informou Bolsonaro que faria a viagem e se reuniu com Fernández e com o presidente da Câmara argentina, Sergio Massa, para reiterar a importância das relações bilaterais entre os países.

    Segundo o Clarín, o presidente cancelou a ida de Osmar Terra à cerimônia após perceber que dois deputados de partidos de esquerda integraram a comitiva de Rodrigo Maia. Orlando Silva (PCdoB-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS) acompanharam a reunião com as autoridades argentinas, o que teria irritado Bolsonaro.

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