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Reprovação ao governo Bolsonaro cai ao fim do primeiro ano de mandato

Segundo Datafolha, número foi de 38% a 36%, dentro da margem de erro. Presidente só não é mais rejeitado que Michel Temer e Itamar Franco no mesmo período

Por Redação
8 dez 2019, 09h48

A taxa de rejeição do governo do presidente Jair Bolsonaro diminuiu no final do primeiro ano de mandato, mostra uma pesquisa do Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo neste domingo, 8. Segundo números do levantamento, aqueles que classificam a gestão Bolsonaro como ruim ou péssima é de 36%, dois pontos porcentuais a menos que a pesquisa anterior, divulgada em agosto, variação dentro da margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. Os números de abril e julho haviam sido de 30% e 33%, respectivamente.

Ao final de seu primeiro ano no Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro tem reprovação inferior apenas às de Michel Temer (MDB, 61%) e Itamar Franco (MDB) no mesmo período.

O Datafolha também indica que, depois de recuar três pontos porcentuais nos primeiro oito meses, a aprovação ao governo do presidente oscilou um ponto, de 29% para 30%. Após um ano de mandato, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tinha 41% de aprovação, Lula (PT) tinha 42% e Dilma Rousseff (PT), 59%.

Em uma escala de vai de zero a dez, os entrevistados pelo instituto de pesquisas atribuíram uma nota média de 5,1 ao presidente, a mesma de agosto. A pesquisa mostra ainda que o nível de otimismo com o governo, aqueles que achavam que Bolsonaro faria uma gestão merecedora de aprovação, continua caindo: era de 59% em abril, passou a 51% em julho, 45% em agosto e agora é de 43%.

O comportamento do presidente também foi avaliado. Segundo o levantamento, 28% dos entrevistados consideram que Bolsonaro não se comporta como o cargo de presidente exige na maioria das vezes. O número é igual ao de pessoas que entendem que ele nunca se comporta adequadamente. Aqueles para os quais o capitão não se porta como deveria em algumas situações são 25%.

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Economia sobe, combate à corrupção desce

A queda na rejeição ao governo foi estimulada, segundo dados da pesquisa, pela percepção sobre a recuperação da economia, área que teve as duas únicas taxas de melhora significativa, fora da margem de erro: o índice de aprovação ao trabalho da equipe econômica liderada pelo ministro Paulo Guedes aumentou de 20% para 25% (44% o classificam como ruim ou péssimo), enquanto a aprovação sobre o combate ao desemprego variou de 13% para 16% (59% avaliam a área como ruim ou péssima).

O levantamento divulgado neste domingo aponta ainda que aumentou de 40% para 43% em relação a agosto o porcentual da população que tem expectativa de que a economia melhore – 31% acham que a situação econômica ficará como está e 24%, que ela vai piorar. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na semana passada que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,6% no terceiro trimestre em 2019, resultado que fez bancos e consultorias preverem avanço de até 1,2% no final deste ano.

Enquanto a economia mostra algum alento ao governo nos números, outra área importante à retórica do presidente, o combate à corrupção, teve a taxa de aprovação reduzida de 34% para 29%, enquanto subiu de 44% para 50% a reprovação no setor.

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Cultura e Meio Ambiente, duas áreas em que o governo tem acumulado polêmicas, tiveram variações opostas na pesquisa. A aprovação à condução de políticas culturais caiu de 31% para 28%, enquanto a reprovação variou de 33% para 34%. Em relação ao Meio Ambiente, aqueles que classificam a gestão como ótima ou boa aumentaram de 21% a 23%, ao passo que os que a entendem como ruim ou péssima diminuíram de 49% a 43%.

Ainda de acordo com a pesquisa, Saúde e Educação continuam como os maiores problemas do país, com 19% e 14% das respostas, respectivamente.

O Datafolha entrevistou 2.948 pessoas em 176 municípios do país entre a quinta-feira 5 e a sexta-feira 6. As entrevistas foram feitas pessoalmente, em locais de grande circulação.

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