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Antes de liberar Belo Monte, Ibama faz última vistoria

Obra é contestada por comunidades que vivem às margens Xingu

Por Da Redação
17 Maio 2011, 12h01

Os técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) realizaram este mês aquela que pode ser a última vistoria antes de uma possível emissão de licença que autoriza a instalação definitiva das obras de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, na região do Rio Xingu, no Pará. Segundo o presidente do Ibama, Curt Trennepohl, a vistoria foi feita entre os dias 12 e 14 de maio e o órgão agora aguarda o parecer dos técnicos que examinaram a região. De acordo com a agência Reuters, ele preferiu não citar uma data para a emissão da licença definitiva da obra.

A usina terá capacidade para gerar 11,2 mil megawatts (MW) e será a terceira maior hidrelétrica do mundo e segunda maior do Brasil, atrás apenas de Itaipu (14 mil MW), que é metade paraguaia, e Três Gargantas, na China. O projeto, porém, é contestado por comunidades indígenas da região e por ambientalistas e foi questionado por diversas vezes na Justiça, principalmente pelo Ministério Público.

No final de abril, o governo brasileiro enviou uma resposta à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), sobre pedidos de suspensão do projeto.

O documento, que não teve o teor revelado, foi enviado após a CIDH ter pedido a suspensão da usina para a realização de consulta e estudos de impacto ambiental a comunidades indígenas. O governo brasileiro reagiu, chamando de “precipitadas e injustificáveis” as solicitações para que o projeto da hidrelétrica fosse suspenso.

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Nesta terça-feira, o presidente do Ibama afirmou que o documento produzido após a vistoria da semana passada será o último relatório, se forem satisfeitas as condições para o prosseguimento da obra.

Em 26 de janeiro, o Ibama liberou uma licença de instalação inicial do canteiro de obras da usina. O que o consórcio Norte Energia, responsável pelo projeto, busca agora é a autorização para construir todo o empreendimento.

(Com Agência Reuters)

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