![Carro do Google Street View percorre a Avenida Paulista, em São Paulo](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/google-street-view-dados-privacidade-620-original.jpeg?quality=90&strip=info&w=620&h=271&crop=1)
O Google admitiu nesta sexta-feira em um post do seu blog oficial que estava acidentalmente coletando amostras de informações privadas de usuários de internet. Os dados eram enviados por redes sem fio desprotegidas (que não pedem senha), enquanto os carros da empresa armazenavam informações para o serviço Google Street View, que permite usar a internet para caminhar �virtualmente� por cidades que existem de verdade.
A empresa diz que só percebeu o que estava fazendo quando reexaminou os dados coletados, depois que uma autoridade alemã pediu para inspecioná-la. Eles concluíram que, ao invés de gravar apenas o nome e o endereço da rede sem fio � que são informações públicas �, também estavam gravando o conteúdo transmitido por essas conexões.
Para atenuar a declaração, o Google acrescentou que apenas fragmentos de informações foram coletadas, pois os carros do Google Street Veiw, que armazenam os dados, estão sempre em movimento e os equipamentos usados trocavam de canal cinco vezes por segundo.
A empresa se desculpou, suspendeu temporariamente o trabalho dos carros e desconectou os dados da rede, de modo que eles ficassem inacessíveis. O Google adiantou que está tomando providências para apagar essas informações, entrando em contato com os países envolvidos, e anunciou que tomará medidas para que o problema não se repita.