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Universidade vira praça de guerra entre DEM e PT

Militantes de ACM Neto e Nelson Pelegrino trocaram socos e empurrões

Por Pâmela Oliveira, de Salvador
28 out 2012, 13h27

O clima tenso que se viu durante toda a campanha de segundo turno entre ACM Neto (DEM) e Nelson Pelegrino, para a prefeitura de Salvador, chegou ao auge neste domingo. No campus da Universidade Federal da Bahia, onde votam os dois candidatos, militantes dos partidos se enfrentaram, trocando ofensas, socos e empurrões. Enquanto os petistas gritavam frases contra a volta do carlismo (em referência ao avô do candidato do DEM), os democratas ligavam o nome do petista aos correligionários condenados no julgamento do Mensalão.

Militantes do DEM e do PT bateram boca no local de votação de ACM Neto e Nelson Pelegrino
Militantes do DEM e do PT bateram boca no local de votação de ACM Neto e Nelson Pelegrino (VEJA)

A Polícia Militar precisou intervir para acalmar o tumulto, que obrigou ACM Neto a atrasar sua votação, que estava programada para as 10h30. Nelson Pelegrino votou antes, às 10h, e não foi afetado pela confusão concentrada perto da faculdade de Direito. Ao mesmo tempo em que condenavam a confusão, ambos se preocupavam apenas em criticar a militância adversária – inflamando ainda mais os ânimos.

“O que o PT faz hoje, aqui na minha seção de votação, é a maior demonstração de desespero. O PT fez em Salvador a campanha mais agressiva do Brasil, na base da ameaça, da chantagem e da tentativa de initmidação do eleitor”, disse ACM Neto.

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“Procuramos fazer uma campanha de alto nível, mas infelizmente a do adversário foi por meio da intimidação de militantes. Nosso pessoal de rua chegou a ser interceptado por homens armados. E nossa orientação sempre foi a manifestação de paz”, falou Pelegrino.

A Justiça eleitoral de Salvador já temia pelo pior. Na quarta-feira, o procurador regional eleitoral Sidney Madruga, que coordena os promotores eleitorais, afirmou ao site de VEJA que havia pedido reforço das polícias para evitar que a cidade se transformasse em uma “praça de guerra” neste dia de votação. Realmente ajudou, mas não foi o bastante para evitar o embate.

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