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Xi Jinping pede ação contra inundações que deixaram 15 mortos na China

Outras quatro pessoas estão desaparecidas devido a chuvas torrenciais. Especialistas preveem mais eventos climáticos extremos em julho

Por Da Redação
5 jul 2023, 11h19
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  • (FILES) This file photo taken on July 4, 2023 shows paramilitary policemen searching an area after it was flooded by heavy rains in China's southwestern Chongqing. Fifteen people have been killed and four are missing after torrential rain in southwest China, state media said on July 5, 2023. (Photo by AFP) / China OUT
    Policiais paramilitares vasculham área inundada por fortes chuvas no sudoeste da China, Chongqing. 04/07/2023 - (Arquivo/AFP)

    O presidente da China, Xi Jinping, pediu medidas mais fortes nesta quarta-feira, 5, para proteger o país de inundações severas, que já mataram 15 pessoas. Cientistas chineses alertaram que o mês de julho será marcado mais desastres naturais devido ao clima extremo.

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    De acordo com autoridades locais e a mídia estatal chinesa, depois que chuvas torrenciais atingiram a metrópole de Chongqing e áreas do sudoeste da China, 15 pessoas morreram e quatro estão desaparecidas. A chuva forte deslocou milhares de pessoas no centro da China e destruiu pontes e casas.

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    Um vídeo capturou o momento que um prédio no sudoeste de Chongqing desmoronou durante a tempestade, e a emissora nacional informou que uma ponte ferroviária desabou depois de ter sido enfraquecida por enchentes na mesma região.

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    Mais de 10 mil pessoas precisaram ser retiradas de suas casas na província de Hunan, onde dezenas de edifícios desabaram e as estimativas iniciais de danos chegaram a quase US$ 80 milhões (R$ 387 milhões). Alertas de inundação também estão ativos no norte, incluindo as províncias de Liaoning, Jilin e Heilongjiang.

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    Na medida em que o aquecimento global alimenta eventos climáticos mais extremos e frequentes, a China deve sofrer com inundações severas, já um problema regular no país. Autoridades meteorológicas chinesas alertaram para “vários desastres naturais em julho, incluindo inundações, clima convectivo severo, tufões e altas temperaturas”.

    Na capital do país, Pequim, o mês de junho já foi o mais quente desde o ano 2000, com temperaturas acima de 35°C por 14 dias. A província de Shaanxi também sofreu as mais fortes chuvas em cinquenta anos no último fim de semana.

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    A rápida urbanização da China, juntamente com a crise climática global, significa que até mesmo as grandes cidades estão em risco com o aumento das águas. Em 2021, uma enchente afetou Zhengzhou, capital da província de Henan, transformando ruas em rios. Na ocasião, pelo menos 12 pessoas morreram.

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    As inundações mais fatais da história recente ocorreram em 1998, quando mais de 4 mil pessoas morreram, principalmente ao longo do rio Yangtze.

    A China é atualmente o maior produtor mundial de gases de efeito estufa, responsável por cerca de um quarto de todas as emissões que contribuem para o aquecimento global. Pequim prevê um pico de emissões em 2030 e promete que vai ser neutra em carbono até 2060.

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