Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Vítimas de desabamento em Miami serão indenizadas em US$ 1 bilhão

Desastre em condomínio na Flórida que matou 98 pessoas soterradas, incluindo uma criança brasileira, está entre os mais mortais dos Estados Unidos

Por Da Redação 23 jun 2022, 17h06
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Um tribunal da Flórida, nos Estados Unidos, aprovou nesta quinta-feira, 23, uma indenização de US$ 1 bilhão (equivalente a cerca de R$ 5,2 bilhões para vítimas do colapso do condomínio Champlain Towers South, nos arredores de Miami. A decisão ocorre no mês em que o desastre que matou 98 pessoas completa um ano.

    Publicidade

    “Nunca será suficiente para compensá-los pela trágica perda que sofreram”, disse o juiz do circuito de Miami-Dade, Michael Hanzman. “Este acordo é o melhor que podemos fazer. É um resultado notável. É extraordinário”, completou o magistrado, elogiando as dezenas de advogados envolvidos no caso pela rápida conclusão do processo.

    Publicidade

    + Miami: vidas soterradas

    A maior parte do montante será destinada às pessoas que perderam membros da família no desabamento do prédio de 12 andares. Cerca de US$ 100 milhões são destinados a honorários advocatícios e US$ 96 milhões reservados para proprietários que perderam uma das 136 unidades do edifício.

    Publicidade

    Nenhuma vítima apresentou objeções ao acordo ou decidiu desistir, de acordo com oficiais do tribunal.

    Continua após a publicidade

    “Você não tem ideia do alívio que isso é para mim pessoalmente”, disse Raysa Rodriguez sobrevivente do colapso, ao jornal inglês The Guardian. Entre as vítimas fatais está o menino brasileiro Lorenzo de Oliveira Leone e seu pai, de nacionalidade italiana.

    Publicidade

    O dinheiro da indenização vem de várias fontes, incluindo seguradoras, empresas de engenharia e um condomínio de luxo cuja construção recente ao lado é suspeita de ter provocado danos estruturais no prédio destruído. Nenhuma das partes admite qualquer irregularidade.

    Segundo o Guardian, um bilionário de Dubai anunciou a compra do terreno à beira-mar por US$ 120 milhões, contribuindo para o acordo.

    Publicidade

    O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia está liderando a investigação federal sobre as causas do desabamento, que colapsou em segundos uma ala do edifício na madrugada de 24 de junho.

    Continua após a publicidade

    + Equipes encerram buscas por sobreviventes em prédio que desabou na Flórida

    Publicidade

    Alguns indícios apontam falta de manutenção do prédio, que foi construído em 1980. Outros possíveis fatores para a queda incluem o aumento do nível do mar causado pelas mudanças climáticas e os danos causados ​​pela intrusão de água salgada.

    Com 98 mortos, o desastre está entre os mais letais da história da construção civil dos EUA. Na lista, também constam o colapso da passarela do Hyatt Regency, que matou 11 pessoas em 1981, e um desastre em uma fábrica de Massachusetts em 1860, que matou entre 88 e 145 trabalhadores.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.