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Ucrânia pretende fazer exposição com tanques russos destruídos na guerra

País procura conscientizar turistas europeus sobre confronto que já se alastra há quase quatro meses

Por Da Redação Atualizado em 20 jun 2022, 18h28 - Publicado em 20 jun 2022, 18h26

Em meio a uma guerra sem perspectivas claras de um fim, a Ucrânia planeja realizar uma exibição itinerante por metrópoles europeias de veículos militares russos destruídos por suas tropas.

A exibição, que deve começar em Varsóvia e depois seguir para Berlim, Lisboa, Madri e Paris, foi confirmada pelo ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, em entrevista à rede polonesa Polsat, nesta segunda-feira, 20.

“Vamos ajudar a garantir que os tanques russos estejam na Europa, mas como sucata”, disse Reznikov. 

+ Em Donbas, forças russas impõem primeira derrota militar de peso à Ucrânia

O país diz ter destruído cerca de 1.477 tanques e 3.588 veículos blindados russos desde o início da invasão, em 24 de fevereiro, de acordo com a Bloomberg. Alguns armamentos, como mísseis queimados, já estão em exposição na região central de Kiev.

Os planos para a exposição se dão em meio a outras medidas para expor os horrores da guerra e restringir a disseminação da cultura russa no país. Nesta segunda-feira, o Parlamento ucraniano aprovou dois projetos de lei que, se avançarem, irão limitar a importação e impressão de livros escritos por autores russos e proibirá a reprodução de música russa na mídia e transportes públicos.

O ministro da Cultura da Ucrânia, Oleksandr Tkachenko, disse estar “feliz em receber” as novas restrições. “As leis são projetadas para ajudar os autores ucranianos a compartilhar conteúdo de qualidade com o público mais amplo possível, que após a invasão russa não aceita nenhum produto criativo russo em nível físico”, afirmou em comunicado oficial do gabinete ucraniano.

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No âmbito bélico, em meio aos pedidos reiterados por mais armamentos para tentar controlar os avanços de tropas russas, houve promessas na semana passada de entrega de armamentos pesados da França e, pouco depois, o anúncio de que o Reino Unido irá treinar soldados ucranianos.

Além dos danos materiais, sobretudo a infraestruturas públicas, há também um fluxo migratório intenso. Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), dois terços das crianças ucranianas já deixaram suas casas desde o início do conflito. Ao todo, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas paras Refugiados, 4,9 milhões de pessoas já se registraram oficialmente como refugiadas da guerra da Ucrânia em mais de 40 país. 

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Na semana passada, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh), disse já ter documentado 4.339 mortes de civis e 5.246 feridos desde o início da guerra. O escritório disse acreditar que o número total é provavelmente maior, à medida que o acesso a certos locais para contagens precisas é difícil por conta de combates intensos.

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