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Twitter suspende proibição de anúncios políticos na plataforma

Plataforma havia proibido propaganda políticas em 2019, depois de onda de críticas sobre fake news e falta de controle

Por Da Redação
4 jan 2023, 19h38

O Twitter vai reverter uma política que bane anúncios políticos, informou a chefe de confiança e segurança da empresa, Ella Irwin, à agência de notícias Reuters nesta quarta-feira, 4. Atualmente a empresa, que foi comprada pelo bilionário Elon Musk em outubro, busca aumentar sua receita, já que, segundo ele, a plataforma “está no caminho certo para a falência desde maio”.

Segundo a empresa, a ideia é relaxar a política de publicidade para “anúncios baseados em causas nos EUA”, alinhando os termos de anúncios com moldes da TV e outros veículos de comunicação.

A decisão reverte uma medida tomada pela empresa em 2019 de proibir conteúdos políticos para evitar desinformação e controlar propagandas falsas. A proibição foi feita depois que a empresa e outras plataformas de mídia social começaram a enfrentar críticas por permitir a circulação livre de fake news sobre eleições.  

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A mudança aproxima os novos termos com as políticas do Facebook e do Youtube, que permitem esse tipo de publicidade. Entre as grandes plataformas, a única que proíbe anúncios políticos é a chinesa TikTok. 

“Acreditamos que a publicidade baseada em causas pode facilitar a conversa pública sobre tópicos importantes”,  escreveu o Twitter. 

A chefe de confiança e segurança do Twitter afirmou que os anúncios que serão permitidos pela empresa serão aqueles que tenham propósito educativo ou conscientizem as pessoas sobre questões importantes como registro eleitoral, mudança climática e programas governamentais, como o Censo.

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Na época da decisão de proibir os anúncios políticos, Jack Dorsey, então presidente-executivo da plataforma, disse que “o alcance da mensagem política deve ser conquistado, não comprado”.

Desde que Musk assumiu a presidência do Twitter, diversos anunciantes , como Pfizer e General Mills, removeram as publicidades da plataforma. A ação foi em resposta às polêmicas que o CEO se envolveu desde que chegou ao cargo; Musk demitiu milhares de funcionários,  reativou a conta do ex-presidente americano Donald Trump e baniu conta de diversos jornalistas.

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Em dezembro, Musk defendeu um corte de custos e afirmou que o Twitter enfrenta um “fluxo de caixa negativo” de 3 bilhões de dólares. 

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