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Elon Musk diz que vai renunciar como CEO do Twitter se achar substituto

Bilionário afirmou que vai respeitar o resultado de uma enquete na plataforma, feita no domingo, e procura por sucessor 'à altura'

Por Da Redação
21 dez 2022, 12h02

O CEO do Twitter, Elon Musk, afirmou na madrugada desta quarta-feira, 21, que vai deixar o cargo de presidência quando encontrar alguém apto o suficiente para assumir a função. O pronunciamento veio após o resultado de uma enquete que o bilionário fez em seu perfil na rede, no qual 57,7% dos usuários votaram a favor de sua renúncia.

Apesar de prometer respeitar o resultado, Musk escreveu que ainda vai comandar a equipe de software e servidores depois que encontrar seu substituto. No entanto, de acordo com o CEO, encontrar um sucessor pode ser um desafio, já que a “falência não está fora de questão” para o Twitter. 

“Ninguém quer o trabalho que pode realmente manter o Twitter vivo”, tuitou.

Algumas pessoas especulam que o cofundador do Twitter, Jack Dorsey, possa voltar para a administração da empresa. O empresário renunciou ao cargo de chefe-executivo em novembro de 2021.

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Outros nomes mencionados como possíveis substitutos de Musk incluem a ex-diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, o engenheiro e amigo próximo do bilionário, Sriram Krishnan, e o ex-conselheiro presidencial dos Estados Unidos e genro do ex-presidente Donald Trump, Jared Kushner.

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O CEO é conhecido por respeitar o resultado das enquetes; ele costuma citar a frase latina “vox populi, vox dei”, que significa “a voz do povo é a voz de Deus”.

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Porém, algumas mudanças podem ser feitas para as próximas enquetes. Musk confirmou na terça-feira 20 que só os assinantes pagos, que possuem o visto azul de verificação, poderiam votar nas alterações da política da empresa. A decisão foi tomada após um dos usuários ter afirmado que bots pareciam ter votado na pesquisa sobre o cargo de Musk.

Desde que o bilionário comprou a rede social por US$ 44 bilhões (R$ 234 bilhões), diversas críticas foram feitas à sua presidência. Assim que adquiriu a plataforma, mais da metade dos funcionários foram demitidos. Segundo ele, a medida foi tomada porque ele acreditava que a empresa poderia ter “fluxo de caixa líquido negativo de vários bilhões de dólares” em 2023.

A administração também recebeu reprimendas de grupos de liberdade civil, contrários à abordagem de Musk sobre a moderação de conteúdo. O bilionário foi acusado de tomar medidas que aumentarão o discurso de ódio e a desinformação no Twitter. O CEO foi condenado pelas Nações Unidas e União Europeia depois que ele suspendeu contas de jornalistas que cobrem a rede social.

Em um tuíte, as Nações Unidas disseram que a liberdade de mídia “não é um brinquedo”, enquanto a União Europeia ameaçou o Twitter com sanções.

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