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Trump é considerado responsável por caso de fraude em Nova York

Sua empresa familiar, a Trump Organization, também foi responsabilizada pela Justiça devido a valores inflacionados de ativos

Por Da Redação
Atualizado em 26 set 2023, 18h12 - Publicado em 26 set 2023, 18h07

Um tribunal de Nova York declarou o ex-presidente americano Donald Trump e sua empresa familiar, a Trump Organization, responsáveis por fraude nesta terça-feira, 26.

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Em setembro passado, a procuradora-geral do estado, Letitia James, acusou o republicano de inflar ilegalmente seus ativos e patrimônio líquido. Sua equipe de defesa entrou com um pedido para rejeitar o processo. A responsabilização aconteceu após o juiz Arthur Engoron recusar o pedido.

De acordo com a investigação de James, Trump e sua empresa mentiram, por uma década, sobre valores de ativos e seu patrimônio líquido. Com objetivo de obter melhores condições em empréstimos bancários e seguros, ele teria elevado ilegalmente as estimativas do tamanho de sua fortuna.

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A procuradora-geral disse que o ex-presidente dos Estados Unidos inflou o seu patrimônio líquido em até U$ 2,23 bilhões (cerca de R$ 11,1 bilhões) nas demonstrações financeiras anuais fornecidas a bancos e seguradoras. Os ativos cujos valores foram inflacionados incluíam a propriedade de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, seu apartamento de cobertura na Trump Tower, em Manhattan, vários edifícios de escritórios e campos de golfe.

O juíz Engoron afirmou, nesta terça, que a responsabilização se baseia nas avaliações falsas de várias propriedades, incluindo Mar-a-Lago e a cobertura. O magistrado ainda repreendeu Trump por apresentar sua defesa em um depoimento “totalmente sem base legal ou factual”.

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“Ele afirma que se os valores dos imóveis subiram nos anos desde que as [demonstrações financeiras] foram apresentadas, então os números não foram inflacionados naquela época”, escreveu Engoron.

No documento citado, Trump também parece sugerir que os números não podem ser inflacionados porque ele poderia encontrar um “comprador da Arábia Saudita” para “pagar qualquer preço” que ele sugerisse.

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Um julgamento do caso está agendado para 2 de outubro e pode durar até dezembro.

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