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Rússia anuncia que assumirá controle da maior usina nuclear da Europa

Forças russas capturaram instalações no início de março, mas funcionários ucranianos ainda operavam equipamentos

Por Da Redação 5 out 2022, 12h54

A Rússia anunciou que passará a operar a usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa, depois de anexar na semana passada a província onde fica a instalação, noticiou a agência de notícias estatal Ria nesta quarta-feira, 5, citando uma declaração do Ministério das Relações Exteriores.

Forças russas capturaram a usina nuclear no início de março, mas funcionários ucranianos ainda estavam operando no local. Desde então, tanto Moscou quanto Kiev vêm se acusando de ataques contra o local, gerando risco de um desastre nuclear.

Em setembro, uma equipe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) responsável por avaliar a situação da usina nuclear alertou que combatentes violaram a “integridade física” do local, sendo necessário manter técnicos no complexo por mais tempo para análise mais apurada.

+ Após sucessos de Kiev, Moscou diz que recuo russo não contradiz anexação

No mesmo mês, Kiev chegou a desligar a usina por razões de segurança, à luz de desastres nucleares ainda frescos na memória da população. A captura russa de Zaporizhzhia renovou os temores de que o maior dos 15 reatores nucleares da Ucrânia possa ser danificado, desencadeando outra emergência como o acidente de Chernobyl. Ocorrido em 1986, a cerca de 110 quilômetros ao norte da capital ucraniana, o incidente é considerado o pior desastre nuclear do mundo.

Com a anexação de quatro territórios, que juntos somam cerca de um quinto do território ucraniano, a Rússia passa a entender a República Popular de Donetsk (DPR), a República Popular de Luhansk (LNR), a região de Kherson e a região de Zaporizhzhia como integrantes da Federação Russa. Esta é a maior expansão do território do país em, pelo menos, 50 anos.

Apesar dos decretos, as forças russas continuam lutando para deter as contra-ofensivas ucranianas dentro do território anexado, especialmente ao norte de Kherson e a oeste de Luhansk. Questionado se havia uma contradição entre a retórica do presidente Vladimir Putin e a realidade do recuo no terreno, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou.

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