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Premiê australiano e Greta Thunberg trocam farpas no Twitter por incêndios

Scott Morrison criticou interferência externa na polícia da Austrália; ativista exige ação política sobre mudança climática

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 19h32 - Publicado em 23 dez 2019, 15h09
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    O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, e a ativista pelo meio-ambiente Greta Thunberg entraram em conflito nesta segunda-feira, 23, sobre a suposta relação entre os grandes incêndios florestais no país e a crise causada pelo aquecimento global.

    A disputa começou com um tuíte de Thunberg, que criticou a falta de ação de Morrison diante dos incêndios que já duram semanas. “Mesmo desastres como este não parecem despertar ação política. Como isso é possível?”, questionou a ativista de 16 anos. 

    Esta não é a primeira vez que a sueca alfineta um líder político pela rede social. Neste mês, os presidentes Jair Bolsonaro e Donald Trump já foram alvos de Thunberg.

    Morrison respondeu, também pelo Twitter: “Não me cabe fazer comentários sobre o que pessoas de fora da Austrália acham que a Austrália deve fazer. Na Austrália, faremos o que acreditamos que é apropriado para a Austrália, e esse tem sido sempre o princípio pelo qual me guio. Não estou aqui para tentar impressionar as pessoas de fora”.

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    Acusado de não fazer o suficiente para combater a mudança climática, o premiê se desculpou publicamente no domingo por ter viajado de férias para o Havaí com a família durante os incêndios florestais. Foram os mais graves desde 2009, intensificados por uma onda de calor que elevou o recorde de temperatura para 41,9º C.

    O líder da centro-direita australiana, que venceu as eleições em maio, não nega o aquecimento global, mas afirma que uma política mais respeitosa ao meio-ambiente prejudicaria a economia do país

    “Não vou eliminar o emprego de milhares de australianos com o afastamento das indústrias tradicionais”, disse o primeiro-ministro australiano, também nesta segunda-feira.

    Apoiador da forte indústria nacional do carvão, Morrison enfrentou uma série de manifestações em protesto contra a falta de de medidas para reduzir as emissões de gases poluentes e para fazer a transição para o uso de energia limpa.

    Morrison afirmou que a Austrália cumprirá suas metas de emissões de gases estufa até 2030, mas o objetivo será alcançado em grande medida com os créditos anteriores, ao invés de reduções adicionais. O país prometeu reduzir suas emissões de 26% a 28% até 2030, na comparação com o nível de 2005.

    Enquanto isso, no fim de semana passado, cerca de 200 casas foram destruídas pela onda de incêndios, que afetou grande parte do sudeste do país, onde mais de 100 focos permanecem ativos.

    (Com EFE)

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