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Incêndios colocam Sydney entre as 10 cidades mais poluídas

Cidade chegou a ficar às escuras; mudanças no tempo podem reduzir os incêndios florestais no país

Por Da Redação
Atualizado em 22 nov 2019, 12h55 - Publicado em 22 nov 2019, 12h55

Como consequência da fumaça causada pelos incêndios florestais que ocorrem há semanas na Austrália, o estado de Nova Gales do Sul registrou nesta sexta-feira, 22, os piores níveis de poluição atmosférica de sua história, deixando a cidade de Sydney na oitava posição no Air Visual, ranking global das cidades mais poluídas do mundo, à frente de Jacarta e Shenzhen, e atrás apenas de Mumbai.

Sydney, que também é a cidade mais populosa do país, ficou coberta por uma névoa espessa pelo quarto dia consecutivo. Com pouca visibilidade e ventos carregados de cinzas, uma tempestade se formou na região. Com relâmpagos, o local ficou às escuras antes do pôr do sol e a imprensa local relatou um cenário “apocalíptico”.

O fenômeno do dia virar noite em Sydney também ocorreu na cidade de São Paulo em agosto deste ano. Junto da chuva que caiu na capital paulista, o efeito da fumaça de queimadas escureceu a cidade às 15h.

O prefeito da cidade de Bourke, a 800 quilômetros ao noroeste de Sydney, Barry Hollman, disse que “as ruas estão desertas, já que as pessoas tentam evitar ficar fora tanto quanto possível”.

A poluição atmosférica está quinze vezes maior do que os níveis recomendados em Bourke porque ventos fortes aumentaram a fumaça do incêndio florestal e a poeira que se acumulou depois de três anos de seca em toda a Austrália.

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“Em algumas áreas, a visibilidade é de menos de 100 metros”, contou Hollman. “A poeira e a fumaça estão em todo lugar.”

 

A promessa de chuvas levou algum alívio aos bombeiros que combatem os incêndios que ardem há dias em quatro estados. Muitos dos 7,5 milhões de habitantes de Nova Gales do Sul desistiram de deixar a região para escapar das chamas, que vêm avançando com velocidade em direção às cidades.

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Autoridades de saúde disseram que 73 pessoas buscaram tratamento devido a problemas respiratórios ao longo da última semana, o dobro do normal.

Os incêndios que acometem a fauna e a flora australiana são os maiores dos últimos anos. O culpado apontado por pesquisadores e cientistas é claro: os efeitos da mudança climática provocada pela ação humana. 

(Com Reuters)

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