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NY proibirá condenados por crimes sexuais de jogar Pokémon Go

A medida tem como objetivo garantir a segurança das crianças, para que elas não "encontrem um estuprador em vez de um Pikachu"

Por Da redação
Atualizado em 1 ago 2016, 21h09 - Publicado em 1 ago 2016, 20h57

O Estado de Nova York, nos Estados Unidos, anunciou nesta segunda-feira que vai proibir que cerca de 3 mil condenados por crimes sexuais que estão sob liberdade condicional joguem Pokémon Go, aplicativo que virou febre no mundo.

A medida, segundo as autoridades, tem como objetivo garantir a segurança das crianças e foi anunciada poucos dias depois de senadores estaduais terem chamado a atenção sobre o perigo de pedófilos se aproveitarem do jogo para cometer abusos.

“Enquanto as crianças acham que estão saindo por aí para caçar pokémons, podem acabar encontrando um estuprador em vez de um Pikachu”, alertou em comunicado um dos senadores, Jeff Klein.

“Proteger as crianças de Nova York é a prioridade número um e, à medida que a tecnologia avança, devemos garantir que esses avanços não se transformem em avenidas para que perigosos criminosos abusem de novas vítimas”, disse o governador do Estado, Andrew Cuomo.

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Cuomo ordenou nesta segunda que o departamento estadual de prisões restrinja o uso de Pokémon aos condenados por crimes sexuais sob liberdade condicional. Se eles baixarem ou acessarem o jogo ou aplicativos similares, poderão voltar ao regime fechado. O Estado de Nova York também entrará em contado com a Nintendo para que a empresa colabore com a iniciativa.

A ideia começou quando Klein e a também senadora estadual Diane Savino denunciaram que Pokémon Go facilita que pedófilos e outros delinquentes tenham acesso a possíveis vítimas. Em uma pesquisa, eles indicaram que, em muitas ocasiões, os jogadores podem ser levados a se aproximar das casas desses criminosos.

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Pokémon Go, que usa a tecnologia de realidade aumentada, incentiva os jogadores a sair pelas ruas para encontrar pokémons, que aparecem nos celulares em diferentes pontos do mundo real.

Segundo dados apresentados por Klein e Savino na pesquisa realizada em Nova York, em 57% dos casos, os “monstros” se materializaram em frente às casas de pedófilos. Além disso, em 59% das casas dos pedófilos condenados estava a menos de meio quarteirão de distância de outros pontos que atraem os jogadores, como as “pokéstops” e os ginásios pokémon.

(Com EFE)

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