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Netanyahu congelará fundos para palestinos após assassinato de israelense

Ministro da educação israelense reforçou pedido pela aplicação da lei, aprovada no ano passamento pelo Parlamento

Por AFP
10 fev 2019, 17h37

Ameaçado por adversários da própria direita israelense em sua aspiração de reeleição, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu, neste domingo, 10, congelar a transferência de dinheiro para a Autoridade Palestina (AP).

Israel recolhe cerca de 127 milhões de dólares por mês em tarifas alfandegárias sobre produtos destinados aos mercados palestinos através de portos israelenses e, em seguida, repassa esses valores para a AP.

O Parlamento israelense aprovou no ano passado uma lei que retém parcialmente esses fundos, em resposta à decisão da AP de pagar indenização a parentes de cidadãos palestinos detidos por ataques a soldados israelenses.

“No final da semana, o trabalho de equipe necessário para implementar a lei para deduzir os salários dos terroristas será completo”, disse Netanyahu a repórteres no início da última reunião de gabinete.

Na segunda-feira, o primeiro-ministro disse: “Vou dizer ao gabinete de segurança que vamos aprovar as decisões necessárias para deduzir os fundos. Que ninguém tenha dúvidas de que esses fundos serão deduzidos no início da próxima semana”.

Mais cedo neste domingo, o ministro da Educação, Naftali Bennett, se juntou às pressões da direita de implementar imediatamente a lei após a prisão de um palestino por suspeita do assassinato de uma jovem israelense. “A lei foi aprovada em julho passado! Eu peço ao primeiro-ministro que aplique a lei imediatamente”, disse ele.

Enquanto isso, o ministro de Assuntos Civis da Autoridade Palestina, Hussein al Sheikh, disse que o órgão político não aceitará qualquer redução de fundos. “A Autoridade Palestina se recusará a receber fundos se Israel fizer deduções de um único centavo”, afirmou.

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