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Mesmo proibida nos EUA, Huawei vira maior fabricante de celulares no mundo

A empresa chinesa, que é acusada de espionagem, vendeu 55,8 milhões de smartphones no segundo trimestre de 2020, superando a coreana Samsung

Por Da Redação
Atualizado em 30 jul 2020, 16h37 - Publicado em 30 jul 2020, 16h27

A empresa chinesa de tecnologia Huawei vendeu mais smartphones do que qualquer outra fabricante em todo o mundo no segundo trimestre deste ano, segundo dados do instituto de pesquisa de mercado Canalys. A China foi o principal mercado da Huawei, que, sob acusações de realizar espionagem a mando de Pequim, virou alvo de sanções de diversos países no Ocidente, em especial os Estados Unidos.

A Canalys, sediada em Singapura, afirma que a Huawei vendeu 55,8 milhões de dispositivos no segundo trimestre deste ano, que comprime os meses de abril, maio e junho.

Embora o número represente uma queda de 5% em relação às vendas do segundo trimestre de 2019, a Huawei conseguiu superar a a sul-coreana Samsung, que até então era a empresa dominante no mercado mundial de smartphones.

A Samsung, que viu as suas vendas de smatphones neste segundo trimestre despencarem em 30% em comparação ao mesmo período em 2019, vendeu 53,7 milhões de celulares.

A baixa demanda por smartphones no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa devido à pandemia da Covid-19 foi um fator decisivo para a queda nas vendas de ambas empresas.

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Além disso, no caso da Huawei, a empresa enfrenta o boicote de diversos países ocidentais, que temem a possibilidade da empresa espionar seus cidadãos a mando do governo chinês.

No episódio mais recente, o Reino Unido anunciou que banirá no país a partir de 2021 a tecnologia 5G da empresa. O governo dos Estados Unidos, principal crítico da Huawei, proíbe desde maio de 2019 que empresas americanas comprem equipamentos da fabricante chinesa.

Embora tenha perdido 27% das suas vendas no exterior, a Huawei conseguiu se sustentar no mercado doméstico. Cerca de 66% das vendas mundiais de smartphones da empresa ocorreram apenas em território.

No segundo trimestre deste ano, a empresa ampliou em quase 10% a sua presença no mercado chinês, que é o maior do mundo no ramo de smartphones.

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Segundo o portal alemão de estatística Statista, em setembro de 2019, havia 1,6 bilhões de contas ativas em planos de telefonia na China.

(Com Reuters)

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