Duzentas e dezessete pessoas foram presas na cidade de Washington nesta sexta-feira, durante protestos contrários ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou Peter Newsham, chefe de polícia do Distrito de Columbia. Manifestantes entraram em conflito com policiais na Avenida 12, a poucas quadras de onde passará o desfile inaugural da Presidência dentro de algumas horas.
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De acordo com o jornal Washington Post, a maior parte das manifestações é pacífica, e uma delas chegou a ganhar clima de festa, com crianças, animais e um elefante inflável gigante com uma placa escrita “racismo”. Outros grupos, porém, tentaram impedir multidões que chegam para os eventos da posse, levando a ferimentos leves em alguns manifestantes e diversas detenções. Janelas de bancos e prédios no centro da capital também foram quebradas.
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Mais cedo, grupos de jovens anarquistas realizaram correntes humanas para bloquear as entradas ao evento de posse do presidente eleito Trump, embora não tenha sido informado de distúrbios graves. Os manifestantes gritavam contra “racistas, fascistas, Trump e KKK”, esse último em referência a Ku Klux Klan, uma organização racista criada no século XIX.
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VEJA Mercado – sexta, 16 de agosto
O recorde histórico de pontos do Ibovespa e entrevista com Alexandre PierantoniAs bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta sexta-feira, 16. O Ibovespa voltou a renovar a sua máxima histórica de pontos depois de nove meses. O principal índice da bolsa de valores brasileira subiu 1% e ultrapassou a barreira dos 134 mil pontos. O Ibovespa subiu 8% em 8 pregões e garantiu a maior marca de pontos da sua história. O índice foi impulsionado pelas maiores empresas listadas, Petrobras e Vale — que anotaram ganhos depois da valorização dos preços de commodities. O temor de uma recessão nos Estados Unidos parece ter diminuído entre os investidores. Em Brasília, o governo deve propor um projeto que pode desagradar o mercado. A ideia é taxar em 20%, e não mais em 15%, os Juros sobre Capital Próprio (JCP) para ajudar a compensar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. A medida pode afetar a distribuição de proventos de empresas abertas aos seus acionistas. Diego Gimenes entrevista Alexandre Pierantoni, diretor-executivo da Kroll.
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