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Maduro propõe que nova Constituição passe por referendo popular

O presidente anunciou também que as inscrições para participar da Assembleia Constituinte vão até esta sexta-feira

Por Da redação
2 jun 2017, 10h37
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  • O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na noite de quinta-feira que pretende submeter a nova Constituição que ainda deve ser elaborada a um referendo popular. Maduro pretende acalmar, dessa forma, as reivindicações e protestos nacionais e internacionais contra sua proposta de Assembleia Constituinte.

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    “A nova Constituição vai passar por um referendo para que sejam as pessoas que decidam”, anunciou o presidente no Palácio de Miraflores, em Caracas. Ainda assim, Maduro continua insistindo que a convocação da Assembleia Nacional Constituinte, que não foi submetida a um referendo conforme era exigido pela atual Constituição, “saúda perfeitamente o espírito da Assembleia Constituinte de 1999 e é constitucional e legal.”

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    O presidente anunciou também que as inscrições para participar da Constituinte vão até esta sexta-feira ao meio dia do horário local (11h em Brasília) e que já são mais de “30.000 candidatos e candidatas” inscritos. Segundo ele, vários membros de seu governo serão candidatos, entre eles o vice-presidente do Partido Socialista (PSUV), Diosdado Cabello, e a chanceler venezuelana Delcy Rodríguez.

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    Maduro antecipou também que as eleições para prefeitos, adiadas desde o final de 2016, devem acontecer no primeiro semestre de 2018.

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    Protestos

    O Observatório Venezuelano de Conflito Social (SVCO) registrou a ocorrência de 1.791 manifestações em todo o país entre 1º de abril e 31 de maio de 2017, o equivalente a 30 protestos diários. Em abril e maio do ano passado, 1.227 manifestações foram registradas. Comparativamente, neste ano houve um aumento de 46% no total de marchas.

    Desde 6 de abril, o SVCO documentou 80 mortes. Neste mesmo período, o Ministério Público reconheceu a morte de 62 pessoas. As fatalidades estão distribuídas entre 11 estados, mas as maiores incidências de vítimas estão no Distrito Capital, Carabobo, Miranda e Barinas.

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