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Kim Jong-un: triunfo do ex-lunático

Antes tratado como maluco, ditador alcança glória ao levar Trump à mesa de negociações, mas chances de que renuncie às bombas nucleares ainda são baixas

Por Duda Teixeira e Thais Navarro
14 jun 2018, 21h41
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  • No discurso que inaugurou o ano de 2018, o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, dirigiu-se assim ao seu maior inimigo: “Não é uma simples ameaça. Eu realmente tenho um botão nuclear na minha mesa. Todo o território dos Estados Unidos está ao alcance de um ataque nuclear”. No ano anterior, ele testara uma bomba de hidrogênio, cerca de 100 vezes mais poderosa que as que o país já tinha, e fizera testes de mísseis balísticos capazes de alcançar metade do planeta. A Coreia do Sul e o Japão, mais próximos, ficaram alarmados. A possibilidade de Kim iniciar uma hecatombe levou até a China, tradicional aliada, a cortar a remessa de gasolina para esfriar o ímpeto do pequeno tirano. A ameaça do “homenzinho do foguete”, como o presidente americano o chamou, fez o próprio Trump sentar-se à mesa de negociações com Kim na semana passada, um encontro histórico entre inimigos que antes só se insultavam em público.

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    O encontro consistiu numa vitória maiúscula para o ditador da Coreia do Norte, que conseguiu atrair o líder da maior potência mundial para uma negociação. Deixou, de uma hora para outra, de ser tratado como um pária pela comunidade internacional e alcançou sua glória. Enquanto passeava por Singapura na segunda-feira 11, Kim Jong-un foi ovacionado pela multidão, que pedia sorrisos para as fotos e o chamava de “Mister Kim”. Na mesma noite, tirou selfies com os diplomatas da cidade-estado asiática, onde o encontro foi realizado. No dia seguinte, a terça-feira 12 (por causa do fuso horário, às 22 horas de segunda em Brasília), deu-se o ato final do triunfo: o ditador encontrou-se em um hotel com o presidente Donald Trump.

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