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Sanções à Coreia do Norte não vão aliviar até desnuclearização, dizem EUA

O secretário americano de Estado, Mike Pompeo, insistiu na necessidade urgente de uma rápida desmontagem do aparato nuclear da Coreia do Norte

Por Da Redação
14 jun 2018, 14h33

O secretário americano de Estado, Mike Pompeo, disse nesta quinta-feira (14) que não haverá alívio de sanções dos Estados Unidos para a Coreia do Norte até que o país asiático se desnuclearize. Os comentários foram feitos ao lado dos ministros de Relações Exteriores do Japão e da Coreia do Sul, que apoiam a iniciativa.

Pompeo citou um relatório da agência estatal norte-coreana KCNA, segundo o qual o presidente americano, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, haviam concordado com um processo “passo a passo”. O texto teria sido interpretado por Pyongyang um aval de Washington para concessões à Coreia do Norte. O governo americano, porém, vem insistindo que isso não acontecerá.

Pompeo afirmou que Trump tem sido “incrivelmente claro” sobre o sequenciamento do processo. Em Seul, o secretário de Estado americano comentou que “nós vamos obter a desnuclearização” da Península Coreana, adicionando que “só então haverá alívio das sanções” para Pyongyang.

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Nesta quarta-feira (13), Pompeo havia dito que esperava que a Coreia do Norte concluísse um “grande desarmamento” em até dois anos e meio, ou seja, até o fim do atual mandato de Trump.

Agora, o secretário de Estado americano adicionou que Kim Jong-un entende que o processo de desnuclearização do país deva ser “rápido”.

“Pensamos que Kim Jong-un entende a urgência” da situação e que “devemos fazer isto rapidamente”, declarou Pompeo, após a reunião histórica de terça-feira em Singapura entre Trump e o líder norte-coreano.

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Os Estados Unidos seguem comprometidos com uma “desnuclearização completa, verificável e irreversível” na Coreia do Norte, concluiu Pompeo.

Na declaração assinada por Kim e Trump, Pyongyang se compromete com uma “desnuclearização completa da península coreana”. Mas esta frase está longe das exigências do governo americano citadas por Pompeo, uma vez que não assume nenhum compromisso com o trecho de “verificável e irreversível”.

Após o encontro, Trump afirmou que o “acordo” com Kim evitou uma “catástrofe nuclear” e que não existe mais este tipo de ameaça a partir da Coreia do Norte.

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(Com Estadão Conteúdo e AFP)

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