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França lança concurso internacional para reconstruir agulha de Notre-Dame

O primeiro-ministro, Edouard Philippe, propôs que os interessados pensem em versões mais modernas do ponto mais alto da catedral, ícone da construção

Por Da Redação
Atualizado em 17 abr 2019, 15h43 - Publicado em 17 abr 2019, 11h50

O governo da França vai lançar um concurso internacional para arquitetos interessados em reconstruir a agulha da Catedral de Notre-Dame, destruída pelo incêndio na última segunda-feira 15.

O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, disse aos jornalistas nesta quarta-feira, 17, que deseja “dotar Notre-Dame de uma nova agulha adaptada às técnicas e aos desafios de nossa época”, sugerindo uma modernização da torre mais alta da icônica construção.

A agulha, o ponto mais alto da catedral, tombou ao ser atingida pelas chamas. Ela não fazia parte do projeto inicial da catedral e foi acrescentada em uma restauração do século XIX, em um projeto liderado pelo arquiteto francês Eugene Viollet-le-Duc.

Sua queda chocou os parisienses, tornando-se uma das imagens mais simbólicas da tragédia. O incêndio destruiu por completo o teto de 850 anos do templo gótico e, segundo os bombeiros locais, a estrutura de Notre-Dame escapou por pouco do colapso completo. As torres do prédio e várias das obras resguardadas em seu interior não foram atingidas pelo fogo.

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Em suas declarações nesta quarta, Philippe questionou “se nós deveriamos mesmo recriar a agulha como foi concebida por Viollet-le-Duc ou se, como no caso de uma mudança evolutiva, nós deveríamos dar a Notre-Dame uma nova.”

Ontem, a estátua de um galo – que enfeitava a ponta da agulha – foi recuperado das cinzas, segundo o Ministério da Cultura local. Ela estava “danificada mas restaurável”, declarou o porta-voz do governo.

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Na terça-feira 16, depois de o incêndio de quinze horas ser totalmente controlado, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que a catedral ficará “ainda mais bonita” depois da reconstrução e garantiu que pretende recuperar o que foi perdido em no máximo cinco anos, apesar de os especialistas alertarem para a possibilidade de que as obras se estendam por décadas.

Os promotores franceses ainda investigam a causa do incidente, mas afirmam que a hipótese mais provável é de que um curto circuito em uma obra no teto tenha dado início ao fogo em Notre-Dame. Em apenas dois dias, empresários já ofereceram 800 milhões de euros em doações para reconstruir a catedral, considerada Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco.

O primeiro-ministro francês prometeu que “cada euro doado para a reconstrução de Notre-Dame vai servir este propósito e nada mais”, ao anunciar uma redução de impostos para os benfeitores.

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(com AFP) 

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