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Estado Islâmico celebra fogo em Notre-Dame: ‘Golpe nos corações cruzados’

Grupo não reivindicou vínculo com o incêndio, mas tem encorajado seguidores na França a provocar ataques

Por Da Redação 17 abr 2019, 01h27

O Estado Islâmico não reivindicou qualquer vínculo com o incêndio da catedral de Notre-Dame, em Paris, na última segunda-feira. Os jihadistas, porém, comemoraram o incidente. Segundo o portal Site, que monitora atividades extremistas na internet, simpatizantes do grupo “se divertiram” com a tragédia, classificada como “um golpe no coração dos líderes cruzados”.

As causas do início do fogo ainda são desconhecidas, mas procuradores acreditam que a origem tenha sido “acidental”.

Notre-Dame já havia sido alvos dos jihadistas. Em setembro de 2016, a polícia francesa prendeu três mulheres e um homem envolvidos na apreensão de um carro carregados de galões de gasolina.

O veículo estava estacionado nos arredores da catedral e deveria ter explodido. Ao longo dos anos, o EI tem encorajado seus seguidores na França a realizar atentados em locais públicos em retaliação ao envolvimento de tropas ocidentais em guerras no mundo islâmico, principalmente no Iraque e na Síria.

Nesta terça-feira, o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que a catedral será reconstruída em cinco anos. A igreja foi parcialmente destruída em um incêndio nesta segunda-feira 15 e, desde então, doações anunciadas por companhias francesas e por milionários para financiar sua reconstrução já ultrapassaram os 600 milhões de euros (2,6 bilhões de reais).

“Nós reconstruiremos Notre-Dame ainda mais bonita do que é hoje, e eu quero tudo pronto nos próximos cinco anos”, afirmou Macron. “O incêndio de Notre-Dame nos lembra que nossa história nunca acaba e que sempre teremos desafios a superar”, completou.

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Devastação

A catedral de Notre-Dame, joia arquitetônica medieval e um dos pontos turísticos mais conhecidos de Paris, foi gravemente desfigurada pelo fogo.

Mais de 400 bombeiros impediram o colapso total da igreja, que começou a ser construída no século XII e sobreviveu a guerras, a revoluções, à ação do tempo e ao ingresso de 13 milhões de turistas por ano. Uma investigação preliminar indica que o fogo começou de maneira acidental.

Diante das chamas, os parisienses se reuniram nas margens do Rio Sena e sobre pontes para assistir, incrédulos, às chamas consumirem a catedral. Parte deles entoou a Ave Maria. Muitos choravam, enquanto o fogo se espalhava pelo prédio, que começou a ser construído em 1163 e foi concluído em 1345.

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(Com Estadão Conteúdo e EFE)

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