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Forças de Segurança impedem marcha da oposição até o Congresso venezuelano

Por outro lado, manifestantes favoráveis ao governo de Nicolás Maduro conseguiram chegar até o local sem inconvenientes

Por Reuters 11 mar 2020, 00h48

As Forças de Segurança da Venezuela impediram nesta terça-feira, 10, com bombas de gás lacrimogêneo que uma passeata da oposição liderada por Juan Guaidó chegasse até o Congresso, no centro de Caracas, enquanto manifestantes favoráveis ao governo se mobilizavam até o mesmo local sem inconvenientes, disseram testemunhas da Reuters.

Quando a marcha de oposição havia avançado apenas algumas quadras, agentes com equipamentos de choque bloquearam o caminho de Guaidó, deputados e milhares de manifestantes, que em poucos minutos desviaram a manifestação até uma avenida do leste da cidade para improvisar uma sessão do Congresso.

“Chegará o momento, hoje não era. Logo chegará o momento quando, mais organizados, com uma clara estrutura, chegaremos onde tenhamos que chegar (…) quando juntos chegaremos a Miraflores”, disse em Guaidó em referência ao palácio do governo, na sessão improvisada em uma praça da capital do país.

Embora partidários do governo do presidente Nicolás Maduro e opositores já tenham se manifestado em um mesmo dia, quase nunca os dois grupos se encontraram no destino final da caminhada, que desta vez só foi alcançado pelos governistas.

Os grupos pró-governo geralmente contam com militares, policiais ou grupos de civis armados para impedir o avanço de opositores.

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Guaidó, reconhecido por mais de 50 países como o presidente interino legítimo da Venezuela, tenta reativar as mobilizações de rua contra Maduro após viagens pela Europa, Canadá e Estados Unidos, onde buscou maior apoio para conseguir convocar eleições presidenciais em seu país.

Também nesta terça-feira, dois deputados de oposição foram liberados após passarem algumas horas detidos pelas autoridades em uma das sedes das Forças Especiais, informou a Assembleia Nacional do país.

Os parlamentares Angel Torres e Zandra Castillo ficaram em liberdade, mas Renzo Prieto continua detido, afirmou Torres ao chegar em um hotel na região leste de Caracas, de onde haviam sido levados pelas autoridades.

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