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EUA superam China, Rússia, Índia e Brasil em danos ambientais, diz pesquisa

Especialistas estimam que emissões de gases poluentes dos EUA podem gerar prejuízo de cerca de US$ 2 trilhões a outros países

Por Da Redação Atualizado em 12 jul 2022, 18h15 - Publicado em 12 jul 2022, 17h55
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  • Uma pesquisa da Universidade Dartmouth apontou que o enorme volume de gases de efeito estufa emitidos pelos Estados Unidos são responsáveis por danos econômicos de cerca de US$ 1,91 trilhão a países mais pobres.

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    Segundo o estudo, os gases poluentes dos Estados Unidos teriam provocado ondas de calor, quebras de safra e outras consequências a outras partes do planeta.

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    Isso coloca o país à frente da China, atualmente o principal emissor do mundo, Rússia, Índia e Brasil como os próximos maiores contribuintes para o colapso climático e os danos econômicos globais. Combinadas, as cinco nações causaram um total de US$ 6 trilhões em perdas em todo o mundo, ou cerca de 11% do PIB global anual, desde 1990.

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    “Pela primeira vez, podemos mostrar que as emissões de um país podem ser atribuídas a danos específicos”, disse Chris Callahan, pesquisador do Dartmouth College e principal autor do estudo, em entrevista ao The Guardian.

    Os pesquisadores combinaram vários fatores como emissões, condições climáticas locais e mudanças econômicas, para determinar o impacto preciso da contribuição das emissões individuais de cada país para a crise climática.

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    A pesquisa não levou em consideração fatores não mensurados pelo PIB, como perda de biodiversidade, danos culturais e mortes por desastres, o que significa que o prejuízo é, na realidade, muito maior.

    O levantamento conclui que, enquanto nações pobres sofrem com os efeitos das mudanças climáticas, países ricos como os da América do Norte e da Europa, que emitiram a maior parte dos poluentes, ainda não foram severamente prejudicadas economicamente.

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    Além disso, países como Canadá e Rússia até se beneficiaram de estações de cultivo agrícolas mais longas e reduziram as mortes pelo frio à medida que os invernos esquentavam.

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    “Existe essa enorme desigualdade. Países como os Estados Unidos prejudicaram desproporcionalmente os países de baixa renda no sul global e beneficiaram desproporcionalmente os países mais frios e de renda mais alta no norte global”, disse o cientista.

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    Países em desenvolvimento e ativistas climáticos pressionaram para que pagamentos de “perdas e danos” sejam feitos para aqueles que mais sofrem com o aquecimento global por meio de ondas de calor, inundações e secas.

    No entanto, os Estados Unidos, que são responsáveis ​​por cerca de um quarto de todas as emissões até o momento, resistiu à criação de tal fundo, alegando temores de que seria legalmente responsabilizado pelos danos causados ​​por seu apetite voraz por combustíveis fósseis, como petróleo, carvão e gás.

    Além disso, os países ricos não cumpriram a promessa de fornecer US$ 100 bilhões em ajuda climática a países vulneráveis. Especialistas afirmam que a reparação depende de acordos entre os países emissores e os prejudicados pelos impactos climáticos.

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