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Erdogan pede extradição de clérigo radicado nos EUA

O presidente turco acusou o clérigo Fethullah Gulen de participar da conspiração que resultou na tentativa de golpe de Estado no país. Gulen nega

Por Da Redação
16 jul 2016, 19h06

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou o clérigo Fethullah Gulen de participar da conspiração que resultou na tentativa fracassada de golpe de Estado no país, e pediu sua extradição dos Estados Unidos, onde ele vive. Erdogan também afirmou que a tentativa foi superada e que o governo está no controle.

Em um discurso transmitido pela televisão, Erdogan fez o pedido e afirmou que a Turquia nunca negou solicitações semelhantes feitos pelos EUA. Ele lembrou também do papel importante de seu país na coalizão contra o terrorismo. No ano passado, a Turquia fechou o espaço aéreo em torno da base de Incirlik, permitindo que os militares americanos lancem operações aéreas contra o Estado Islâmico.

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“Eu digo que, se somos parceiros estratégicos, então os EUA deveriam cooperar com nosso pedido”, afirmou o presidente turco.

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Em visita à Luxemburgo, o secretário de Estado John Kerry afirmou que o governo norte-americano irá analisar o pedido de extradição, mas lembrou que o governo em Ancara terá de provar suas acusações sobre Gulen, que deixou a Turquia em 1999.

Fetullah Gülen, líder religioso turco
Fetullah Gülen, líder religioso turco (Reuters/VEJA)

O clérigo, por sua vez, condenou duramente a tentativa de golpe feita por setores militares do país, que resultou em uma noite de explosões, batalhas aéreas e tiros, que deixaram centenas de mortos. “Como uma pessoa que já viveu muitos golpes militares nas últimas cinco décadas, é especialmente insultante ver meu nome ligado a essa tentativa”, afirmou, em uma rara entrevista a jornalistas, neste sábado.

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Gulen, que vive no Estado da Pensilvânia, disse que outras tentativas de golpe já foram encenadas no passado, mas não acusou Erdogan de planejar o ato deliberadamente.

Erdogan há muito acusa Gulen, um antigo aliado, de tentar derrubá-lo do poder. Washington nunca encontrou nenhuma evidência sobre essas afirmações.

(Com Associated Press e Estadão Conteúdo)

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