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Deputados argentinos aprovam voto aos 16 anos

Voto facultativo de jovens de 16 e 17 anos já havia passado no Senado. Lei foi aprovada com 131 votos a favor, mas todo o bloco da oposição se retirou

Por Da Redação
1 nov 2012, 02h56

A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou na noite desta quarta-feira a lei que diminui para os 16 anos a idade para votar. O texto, aprovado pelo Senado em meados de outubro, cria o voto facultativo para jovens de 16 e 17 anos. A redução da idade para votar é apontada pela oposição à presidente Cristina Kirchner como uma medida demagógica, cujo objetivo principal é ganhar eleitores para o governo a partir de 2013, quando a lei entra em vigor.

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Os defensores, porém, alegam que os argentinos de 16 anos participam da vida política e da economia do país, e devem poder manifestar sua vontade nas urnas uma vez que as eleições os afetam diretamente. Estima-se que existam cerca de um milhão de argentinos na nova faixa etária com direito a voto – atualmente, o país tem cerca de 29 milhões de eleitores entre 18 e 70 anos de idade, faixa em que o voto segue sendo obrigatório.

Retirada – O projeto recebeu 131 votos a favor, dois contra e uma abstenção. A votação, no entanto, ocorreu sem a presença de um deputado sequer do bloco da oposição. Depois de uma polêmica com o legislador Andrés Larroque, deputado do grupo kirchnerista de La Cámpora, todos os 123 parlamentares dos blocos contrários ao governo abandonaram o plenário da Câmara e não participaram da aprovação da nova lei.

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Tudo começou quando Larroque, aos gritos, acusou os deputados dos grupos oposicionistas de serem “escravos das corporações”. Ele ainda completou: “Parece que alguns (deputados) só vão aos estúdios do TN (canal de notícias que faz críticas ao governo), porque eles estão vendo uma outra realidade”, disse o congressista, que defendeu a administração de Cristina Kirchner citando a recuperação da Aerolíneas Argentinas.

Em entrevista coletiva, os deputados da oposição afirmaram que “o nível de agressão (de Larroque) foi inaceitável” e suas declarações foram “fascistas”. Por isso, decidiram abandonar o plenário.

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