Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Covid-19: governo do Peru estende quarentena após ultrapassar 20.000 casos

Contaminações dobraram em nove dias, tornando o país lo mais atingido pelo coronavírus na América do Sul, depois do Brasil; hospitais relatam sobrecarga

Por Da Redação
Atualizado em 23 abr 2020, 19h53 - Publicado em 23 abr 2020, 19h41

O número de casos confirmados de coronavírus no Peru atingiu os 20.914 nesta quinta-feira, 23. Em resposta ao aumento vertiginoso durante esta semana, em que o total dobrou em apenas nove dias, o presidente Martin Vizcarra estendeu a quarentena nacional por mais duas semanas, para o dia 10 de maio.

Os hospitais do país estão lutando para lidar com a demanda. Máscaras estão sendo reutilizadas repetidamente, médicos e enfermeiros realizam protestos para advocar pela própria segurança e os corredores das instalações estão ocupados por corpos de vítimas da Covid-19, doença causada pelo vírus.

Anteriormente, a previsão para o fim da quarentena era domingo, 26. Durante o período, o Exército e as forças policiais vigiaram as ruas das principais cidades para impedir a circulacão de pessoas. O Ministério da Saúde do Peru, porém, estima que o pico do surto ocorra, no máximo, até a semana que vem.

A crise causada pela pandemia deixou milhões de pessoas desempregadas no país. O governo anunciou um pacote de estímulo econômico no valor de 90 bilhões de soles (26,4 bilhões de dólares), cerca de 12% do Produto Interno Bruto (PIB), para apoiar os cidadãos e o setor de mineração.

Continua após a publicidade

O Peru registrou seu primeiro caso de coronavírus no dia 6 de março, levando 25 dias para atingir 1.000 casos. Depois, para bater a marca dos 10.000, levou apenas 14 dias. Agora, nesta quinta-feira, os casos dobraram novamente.

A nação tem um total de 572 mortes e o segundo maior número de casos na América do Sul depois do Brasil, apesar das restrições severas, como proibição de que homens e mulheres saiam juntos nas ruas. Em 15 de março, o Peru anunciou que fecharia suas fronteiras e pediu aos cidadãos que fizessem auto-isolamento por 15 dias, quando tinha apenas 71 casos registrados de coronavírus. À época, bloqueio rigoroso prendeu centenas de turistas, inclusive brasileiros, no país.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.