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Quase 14% das pessoas no estado de Nova York têm anticorpo contra Covid-19

Estudo do governo estadual indica que mais de 2,6 milhões já contraíram a Covid-19 no estado — mais do que o total de casos confirmados pela OMS no mundo

Por Da Redação
Atualizado em 12 mar 2021, 00h26 - Publicado em 23 abr 2020, 17h44

Estudo realizado pelo governo do estado americano de Nova York com 3.000 pessoas concluiu que 13,9% delas apresentam anticorpos contra o SARS-CoV-2, coronavírus causador da Covid-19. O dado sugere que mais de 2,6 milhões de pessoas no estado já contraíram o coronavírus a Covid-19, segundo o jornal The New York Times. O resultado foi apresentado pelo governador de Nova York, Andrew Cuomo.

Se consideradas apenas as 1.300 pessoas testadas na cidade de Nova York, o índice de pessoas que apresentam defesa imunológica contra o SARS-CoV-2 sobe de 13,9% para 21%. Isso indica 1,7 milhão de habitantes do município já contraiu a Covid-19.

Sobre as pessoas que têm esses anticorpos, Cuomo disse que elas foram contaminadas de três a seis semanas atrás, mesmo que não tenham apresentado os sintomas da Covid-19, e já estão recuperadas. Segundo o relatório desta quinta-feira da Organização Mundial da Saúde (OMS), há 2,5 milhões de casos confirmados da Covid-19 em todo o mundo.

Segundo o Times, Nova York é o estado americano mais atingido pela Covid-19 nos Estados Unidos, respondendo por 30% dos 852.000 casos confirmados da doença no país. A nação é o epicentro da pandemia tanto em número de casos quanto de mortes e reportou mais de 43.000 óbitos.

O estado de Nova York, com cerca de 263.000 casos confirmados até esta quinta-feira, tem mais enfermos que o segundo país mais atingido pela pandemia, a Espanha, com 213.000. Em número de mortes, as autoridades estaduais ainda contabilizaram mais de 15.700. Segundo o estudo, a taxa de letalidade da doença no estado de Nova York seria então de apenas 0,5%.

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Ressalvas

Cuomo ressalvou que o estudo foi feito apenas com pessoas abordadas fora de suas casas, enquanto faziam compras em supermercados. Aquelas que foram testadas “não eram pessoas em quarentena”, que “provavelmente tiveram uma taxa mais baixa de infecção”.

Embora o governador tenha afirmado que 3.000 testes compõem “um conjunto de dados significativo”, ele ressalvou que por enquanto o resultado é inconclusivo. “O que [o estudo] significa? Eu não sei“, disse o governador.

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