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Com quase 50% da população imunizada, Israel anuncia flexibilização

Após vacina da Pfizer ser considerada 95,8% eficaz, governo libera lojas, locais turísticos e eventos esportivos; fronteiras continuam fechadas

Por Sofia Cerqueira Atualizado em 25 fev 2021, 09h55 - Publicado em 21 fev 2021, 13h58

Com a maior taxa de vacinação contra a Covid-19 no mundo, Israel começou neste domingo, 21, a afrouxar as regras de confinamento no país. A flexibilização das medidas é ancorada em estudos que mostraram que a vacina Pfizer é 95,8% eficaz na prevenção de hospitalizações e morte pelo novo coronavírus em quem recebeu as duas doses do imunizante. O primeiro passo para voltar à vida normal inclui a abertura de lojas, bibliotecas e museus. O uso de máscaras e a manutenção do distanciamento social, no entanto, continuam obrigatórios.

Até o momento, mais de 46% dos 9 milhões de habitantes de Israel já receberam pelo menos uma dose do imunizante da Pfizer, de acordo com o Ministério da Saúde local. E cerca de 2,88 milhões de pessoas receberam a segunda dose da vacina. No final de dezembro, diante do aumento de número de infecções e para conter a propagação desenfreada de novos casos, o país havia iniciado seu terceiro confinamento.

Com as medidas de flexibilização anunciadas, além de poderem ir a shoppings, restaurantes e cafés, além de poderem também visitar locais turísticos, as pessoas têm a chance de voltar a frequentar academias, teatros, hotéis e sinagogas. Para ingressar nestes últimos lugares, porém, será preciso apresentar o chamado passaporte verde, concedido a quem já recebeu o imunizante. O documento emitido pelo governo israelense – o “tav yarok” – terá validade de seis meses a partir de uma semana após a aplicação da segunda dose.

“Somos o primeiro país do mundo a se reerguer graças às milhões de doses de vacinas que encomendamos”, declarou o primeiro ministro, Benjamin Netanyahu. Ele postou esta mensagem no Twitter: “Vacinado? Pegue o ‘passaporte verde’ e retome sua vida.”

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Shows com grande número de pessoas continuam proibidos no país e eventos esportivos estão liberados, mas com lotação de até 75%, sendo o limite máximo de 300 pessoas em ambiente interno e 500 no externo. O fechamento das fronteiras israelenses – aéreas e terrestres – continua vigorando até 6 de março. O país havia suspendido voos internacionais em 24 de janeiro como mais uma medida de enfrentamento à pandemia.

Neste sábado, 20, o Ministério da Saúde de Israel anunciou que foi registrada uma redução de 98,9% na mortalidade por Covid-19 entre pessoas que receberam as duas doces da vacina da Pfizer contra o novo coronavírus, comparando com duas semanas atrás.

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Além da redução da mortalidade, o Ministério da Saúde informou ter acontecido uma redução de 98,2% no número de casos graves da Covid-19 e de 98,9% na quantidade de pacientes hospitalizados com sintomas da doença. Por outro lado, a pasta divulgou que a quantidade de infectados entre os vacinados caiu 95,8%, enquanto os pacientes que apresentaram febre ou sintomas respiratórios foram reduzidos em 98%.

O impacto da vacinação também foi sentido no número de pacientes em estado grave, que nos últimos dias caiu em quase 25%. Há pouco mais de duas semanas, foi iniciada a campanha de vacinação em Israel, voltada para todas as pessoas com mais de 16 anos, depois de uma veloz primeira fase, em que foram imunizados idosos acima de 60.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse esperar ainda que 95% dos israelenses com mais de 50 anos sejam vacinados nos próximos quinze dias. No início da semana passada, o território palestino da Faixa de Gaza, ocupado por Israel, recebeu suas primeiras doses de vacinas depois que Israel aprovou a transferência através de sua fronteira.

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