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Biden promete 100 milhões de doses de vacina contra Covid em 100 dias

Presidente eleito disse que vai 'mudar o curso' da pandemia nos primeiros 3 meses de governo; EUA passa por piora da crise, com 2.200 mortes diárias

Por Da Redação
9 dez 2020, 14h46
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  • Joe Biden em evento de anúncio de membros do seu gabinete em Wilmington, Delaware - 24/11/2020
    Apesar da promessa, Joe Biden reconhece que a vacinação será uma 'tarefa hercúlea' e pode levar mais tempo do que o esperado - 24/11/2020 (CHANDAN KHANNA/AFP)

    O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu na terça-feira 8 que seu governo irá administrar 100 milhões de doses da vacina contra o coronavírus nos primeiros 100 dias de seu mandato. Enquanto isso, com os dias contados na Casa Branca, Donald Trump continua minimizando o agravamento da pandemia no país e insistindo que o democrata não venceu as eleições.

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    Com a equipe de saúde montada e um plano agressivo para enfrentar o vírus, Biden disse que uma suas prioridades para os primeiros três meses de mandato são distribuir 100 milhões de doses da vacina, apelar aos americanos para usarem máscaras e reabrir a “maioria de escolas”.

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    “Meus primeiros 100 dias não vão acabar com a Covid-19, mas estou convencido de que podemos mudar o curso da doença e mudar a vida nos Estados Unidos para melhor”, disse Biden. A candidata da farmacêutica Pfizer deve receber a aprovação da FDA, agência reguladora de medicamentos, ainda esta semana.

    Sua equipe é liderada por Xavier Becerra, que assumirá a pasta da Saúde. Filho de imigrantes mexicanos e atual procurador-geral da Califórnia, ele seria o primeiro latino no cargo. Também fazem parte do grupo o cirurgião Vivek Murthy, que fez parte do governo de Barack Obama, e Rochelle Walensky, nova líder dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC’s).

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    Anthony Fauci, o principal especialista em doenças infecciosas do atual governo, aceitou o convite de Biden para continuar no cargo e aconselhá-lo. O presidente eleito disse que sua equipe “não pouparia um único esforço” para derrotar o vírus e repetiu sua promessa de ser guiado pela ciência.

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    Apesar de alimentar esperanças com a promessa das vacinas, no que afirmou ser o “plano de vacinação em massa mais eficiente da história dos Estados Unidos”, Biden reconheceu que será uma “tarefa hercúlea” e que pode levar mais tempo do que o esperado – principalmente se houver céticos que se recusam a tomar a vacina. Ele pediu ao Congresso para aprovar um pacote que auxilie o financiamento da campanha.

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    Enquanto isso, Trump, que há muito minimiza o coronavírus e desrespeita as orientações de profissionais da saúde, realizou um evento para celebrar a Operação Warp Speed – esforço da Casa Branca para desenvolver a imunização contra a Covid-19 –, em que se gabou de sua eficiência em adquirir vacinas.

    Contudo, ele ignorou o agravamento da pandemia no país, que registra uma média de 2.200 mortes por dia, acumulando quase 16.000 mortos na última semana. A Califórnia, por exemplo, um estado extremamente populoso, viu um aumento de 70% das hospitalizações em unidades de terapia intensiva em duas semanas. Apenas 1.700 de seus 7.800 leitos de UTI estão disponíveis.

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    Segundo dados do Departamento de Saúde e Serviços Humanos do país, mais de um terço dos americanos vive em áreas com escassez crítica de leitos de terapia intensiva. Alguns estão em situação ainda pior: um em cada dez americanos – principalmente no meio-oeste, sul e sudoeste – vive em áreas onde UTIs estão completamente ocupadas, ou com menos de 5% das camas disponíveis.

    Mesmo assim, Trump continua recusando-se a recomendar medidas de segurança, como o uso generalizado de máscaras ou o distanciamento social.

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    Ao todo, o país soma mais de 15,2 milhões de casos, incluindo 286.443 mortes.

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