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Ataque contra ônibus no Iêmen matou 40 crianças, segundo Cruz Vermelha

Rebeldes houthis denunciam "massacre" cometido pelas forças da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita

Por Da Redação
Atualizado em 14 ago 2018, 10h14 - Publicado em 14 ago 2018, 09h28

O ataque aéreo contra um ônibus escolar em Dahyan, no Iêmen, que ocorreu nesta quinta (9), deixou 51 mortos, incluindo 40 menores de idade, de acordo com um balanço atualizado divulgado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

Segundo o comunicado divulgado nesta terça-feira (14) pelo CICV, 79 pessoas ficaram feridas no bombardeio, entre elas 56 crianças.

O novo balanço é similar ao anunciado pelos rebeldes houthis, que denunciaram um “massacre” cometido pelas forças da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita contra as crianças no Iêmen.

O CICV havia calculado inicialmente que 29 crianças haviam morrido no ataque ao ônibus, que passava por um mercado lotado em Dahyan, na província setentrional de Saada. Na segunda-feira (13), os iemenitas organizaram os funerais das vítimas do ataque.

A coalizão, que luta contra os houthis no Iêmen, anunciou na sexta-feira (10) a abertura de uma investigação e mencionou os “danos colaterais sofridos por um ônibus de passageiros” durante uma operação de suas forças. O Conselho de Segurança da ONU pediu uma investigação “confiável”.

Em diversas ocasiões, a coalizão foi acusada por organismos internacionais de cometer erros que custaram as vidas de civis. Embora tenha admitido responsabilidade de alguns ataques, os sauditas acusam os houthis de andarem entre os civis ou de utilizá-los como escudos humanos.

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A guerra no Iêmen deixou mais de 10.000 mortos desde o início da intervenção da coalizão, em março de 2015, e provocou a mais grave humanitária no mundo atualmente, segundo a ONU.

Os rebeldes são apoiados pelo Irã, mas Teerã nega fornecer apoio militar.

Dezenas de crianças protestam do lado de fora do escritórios das Nações Unidas em Sanaa, no Iêmen, para denunciar o ataque aéreo na semana passada que matou dezenas pessoas, incluindo menores de idade, na província de Saada – 13/08/2018 (Khaled Abdullah/Reuters)

(Com AFP)

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