Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Ataque a ônibus com crianças deixa dezenas de mortos no Iêmen

Segundo rebeldes houthis 43 pessoas morreram, entre elas 29 crianças; coalizão liderada pela Arábia Saudita foi responsabilizada

Por Da Redação
Atualizado em 9 ago 2018, 16h23 - Publicado em 9 ago 2018, 09h22

Dezenas de pessoas morreram ou ficaram feridas nesta quinta-feira (9) em um bombardeio contra um ônibus que transportava crianças no norte do Iêmen, anunciou a representação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) no país.

“Depois de um ataque esta manhã contra um ônibus que transportava crianças em um mercado de Dahyan no norte de Saada, um hospital apoiado pelo CICR recebeu dezenas de mortos e de feridos”, tuitou a organização.

Segundo as autoridades dos rebeldes houthis, que controlam a zona onde houve o ataque, ao menos 43 pessoas morreram, entre elas 29 crianças.  A explosão também deixou 61 pessoas feridas, 30 crianças.

Segundo a emissora, foi um ataque aéreo da coalizão liderada pela Arábia Saudita, que intervém no Iêmen em apoio às forças do governo reconhecido internacionalmente. O porta-voz da coalizão não comentou o episódio.

O bombardeio ocorre horas depois que um ataque com um míssil balístico lançado desde o Iêmen contra a cidade saudita de Jizan (sudoeste). Uma pessoa morreu no ataque, segundo os sauditas.

Continua após a publicidade

Segundo o porta-voz do Ministério de Saúde do Governo dos houthis em Sana, Yusef al Hadari, as crianças iam a um centro educativo de verão dependente do Ministério de Assuntos Islâmicos.

O ataque aéreo aconteceu na cidade de Dahian, na província de Saada, fronteiriça com a Arábia Saudita e principal fortificação dos rebeldes houthis.

Na última quinta-feira (2), pelo menos 55 civis morreram e 170 ficaram feridos em ataques na cidade portuária de Hodeida (oeste), segundo o CICR.

Continua após a publicidade

A cidade estratégica de Hodeida está controlada pelos houthis, que também responsabilizaram a coalizão pela ofensiva. A coalizão negou e atribuiu sua autoria aos rebeldes.

A coalizão foi, diversas vezes, acusada de erros que custaram a vida de centenas de civis. Embora tenha admitido sua responsabilidade em alguns ataques, em geral acusa os huthis de se misturarem com os civis ou de usá-los como escudos humanos.

A guerra no Iêmen deixou mais de 10.000 mortos desde a intervenção da coalizão em março de 2015 e deflagrou a “pior crise humanitária” do mundo, segundo a ONU.

(Com AFP e EFE)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.