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Rebeldes iemenitas iniciam cessar-fogo para facilitar trabalho da ONU

Houthis afirmam que trégua pode se estender se coalizão militar da Arábia Saudita "responder" positivamente

Por Da Redação
1 ago 2018, 16h39

Os rebeldes houthis do Iêmen iniciaram nesta quarta-feira (1º) um cessar-fogo de duas semanas no litoral do Mar Vermelho, afirmou o chefe do Comitê Revolucionário do movimento rebelde, Mohammed Huti. O objetivo da trégua seria facilitar o trabalho dos representantes da Organização das Nações Unidas (ONU) no país.

Os houthis afirmam que a trégua de 15 dias pode se estender se a coalizão militar liderada pela Arábia Saudita “responder” positivamente.

Huti disse que, com este cessar-fogo, seu grupo deseja “reforçar os esforços do enviado especial da ONU” para o Iêmen, Martin Griffiths, que tenta chegar a uma solução negociada entre os rebeldes e o governo do presidente Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi.

O anúncio foi feito depois que um ataque, supostamente comandado pelos houthis, atingiu dois navios-tanque sauditas no Mar Vermelho na semana passada. O líder rebelde xiita, contudo, negou que seus homens tenham os petroleiros, mas sim apenas os navios militares da coalizão árabe “que atacam o Iêmen”.

“Só repelimos a agressão”, acrescentou em referência às ações da coalizão sunita capitaneada por Riad, que intervém no Iêmen contra os houthis desde março de 2015.

Huti disse que os petroleiros sauditas ainda navegam através do estreito de Bab-el-Mandeb, que conecta o Mar Vermelho com o Oceano Índico, apesar de a Arábia Saudita ter anunciado no último dia 26 a suspensão de forma temporária do transporte de petróleo por essa passagem marítima.

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O conflito entre Arábia Saudita e os rebeldes no Iêmen, apoiados pelo Irã, impacta diretamente uma das rotas comerciais mais importantes para os petroleiros que vão do Oriente Médio à Europa, o estreito de Bab al-Mandeb, na boca do mar Vermelho.

Riad lidera a coalizão de países árabes sunitas que intervém no conflito do Iêmen desde março de 2015 e apoia o presidente iemenita, Abdo Rabu Mansour Hadi, inimigo dos insurgentes.

(Com EFE)

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