A poucas horas de referendo, Ucrânia afirma ter impedido invasão de soldados russos
Soldados paraquedistas teriam tentado descer numa península paralela à Crimeia
Por Da Redação
15 mar 2014, 13h09
A Ucrânia acusou “agentes do Kremlin” de fomentarem violência e mortes em cidades de idioma russo no país. O governo pediu para a população não se levantar ante às provocações, o que não daria justificativas para uma invasão mais profunda no país. O presidente em exercício da Ucrânia Oleksander Turchinov, em um discurso no Parlamento, referiu-se às três mortes nos últimos dois dias em Donetsk e Kharkiv e disse que há “perigo real” de uma invasão de forças russas pela fronteira leste da Ucrânia.
Militares ucranianos foram destacados neste sábado para repelir uma tentativa de invasão de soldados paraquedistas das forças russas a uma região adjacente à Crimeia, afirmou o Ministério da Defesa da Ucrânia. “Unidades das forças armadas da Ucrânia evitaram que as forças armadas da Federação Russa entrassem no território da região de Kherson, em Arbatskaya Strelka”, afirmou o ministério em comunicado. “A tentativa foi repelida imediatamente.”
O comunicado informou que os militares ucranianos usaram aviões, forças em terra e seu batalhão aeromóvel na operação. O território em questão é uma longa faixa de terra paralela à península da Crimeia, agora controlada por forças russas.
Por outro lado, o Ministério de Relações Exteriores da Rússia disse, também em comunicado divulgado neste sábado, que irá considerar pedidos para defesa de cidadãos pacíficos na Ucrânia.
O comunicado informou que militantes do grupo Setor Direito continuam a agir fora da lei na Ucrânia e que há “informações alarmantes” que colunas de militantes armados do grupo estão deixando Donetsk, Kharkiv e Lugansk para abrir uma “frente oriental”.
O comunicado também informou que a Rússia recebeu numerosos pedidos de ajuda de cidadãos pacíficos e que esses pedidos serão considerados.
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