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Sob forte presença militar, Crimeia se prepara para referendo

Consulta popular que acontece neste domingo deve confirmar a transferência do controle da península ucraniana para a Rússia

Por Da Redação
15 mar 2014, 10h33

Líderes pró-Rússia da Crimeia se preparavam neste sábado para o referendo que deve transferir o controle da península do Mar Negro da Ucrânia para Moscou, apesar da ameaça de sanções e críticas por parte dos governos ocidentais.

O referendo, que ocorrerá neste domingo e é classificado como ilegal por Kiev, causou a pior crise entre Ocidente e Oriente depois do fim da Guerra Fria, e aumentou a tensão não apenas na Crimeia, mas também no leste da Ucrânia, onde duas pessoas morreram em confrontos nessa sexta-feira. As ruas da capital da Crimeia, Simferopol, estão calmas neste sábado, apesar da forte presença militar, anormal para uma cidade normalmente pacata.

Leia ainda: Rússia e EUA não têm a mesma visão sobre crise na Ucrânia, diz chanceler

O primeiro-ministro da Crimeia, Sergei Aksyonov, cuja eleição em uma sessão fechada no Parlamento nacional não é reconhecida por Kiev, afirmou que há segurança suficiente para garantir que a votação deste domingo ocorra calmamente. “Acho que temos o suficiente: mais de 10 mil pessoas nas forças de autodefesa, mais de 5 mil em diferentes unidades do Ministério do Interior e os serviços de segurança da República da Crimeia”, afirmou o premiê.

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Em Kiev, o Parlamento ucraniano aprovou a dissolução da assembleia regional da Crimeia, que organizou o referendo e apoia a anexação à Rússia. Um líder nacionalista ucraniano do Congresso em Kiev disse que a assembleia da Crimeia precisa ser punida para impedir que haja mais movimentos separatistas no leste ucraniano, que tem o russo como idioma majoritário.

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Militares russos não esconderam a chegada de milhares de soldados, caminhões, veículos blindados e artilharia à Crimeia. Homens mascarados que cercam as instalações militares ucranianas na Crimeia se identificaram como soldados russos. Moscou paga para Kiev pelo uso do porto da cidade de Sebastopol, que serve como base para sua frota no Mar Negro. O acordo permite que a Rússia tenha até 25 mil soldados no local, mas não em território ucraniano.

O referendo ocorre após a queda do presidente pró-Moscou da Ucrânia, Viktor Yanukovich, no dia 22 de fevereiro, em meio a manifestações sobre a sua decisão de descartar um acordo com a Europa em prol de laços econômicos com a Rússia.

(Com Reuters)

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