Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

A alfinetada de Zelensky no Brasil em cúpula da paz pela Ucrânia

Presidente ucraniano disse que o país pode ser ouvido quando aderir aos princípios de "países civilizados"

Por Redação
Atualizado em 16 jun 2024, 19h20 - Publicado em 16 jun 2024, 19h01

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky alfinetou o governo brasileiro neste domingo, 16, ao final da Cúpula da Paz pela Ucrânia, que aconteceu na Suíça. “Assim que o Brasil e a China aderirem ao princípios que nos unem aqui, como países civilizados, nós ficaremos felizes em ouvir suas opiniões, mesmo que elas não coincidam com a da maioria do mundo”, afirmou Zelensky em entrevista coletiva.

No final de maio, China e Brasil apresentaram uma moção conjunta com seis pontos para a resolução da guerra entre Rússia e Ucrânia. Um dos tópicos envolvia “uma conferência internacional de paz realizada em um momento apropriado, que seja reconhecida tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia, com participação igualitária de todas as de todas as partes relevantes”. A Rússia, no entanto, não foi convidada para o congresso na Suíça, contrariando a resolução.

Convidado para comparecer ao evento pela presidente da Suíça, Viola Amherd, Lula recusou a oferta sob o argumento de que uma solução para o conflito só deve ocorrer quando Rússia e Ucrânia estiverem representadas e optou por enviar a embaixadora brasileira no país alpino como observadora do evento. O governo Chinês, por sua vez, não compareceu e nem enviou representantes para a conferência em Lucerna.

O presidente brasileiro recebeu ainda, no início da última semana, uma ligação do presidente russo, Vladmir Putin, na qual o brasileiro falou sobre a guerra na Ucrânia, invadida pelos russos há mais de dois anos. “O presidente Lula reiterou a defesa de negociações de paz que envolvam os dois lados do conflito, em linha com documento assinado pelo assessor presidencial Celso Amorim e seu homólogo chinês Wang Yi”, diz a nota divulgada pelo Itamaraty.

Realizada neste final de semana, a Cúpula da Paz Pela Ucrânia reuniu mais de 90 países com o objetivo de angariar apoio para o fim do conflito. Ao final, a maioria dos líderes aderiram a um documento que reforça o apoio à integridade territorial da Ucrânia e pede a restauração do controle ucraniano sobre a central nuclear de Zaporizhzhia, atualmente ocupada pela Rússia. Vários países participantes, no entanto, incluindo Índia, África do Sul, a Arábia Saudita, e Brasil, que atuou apenas como observador, não assinaram o documento, encerrando o evento sem consenso. 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.